Candela tem ambiente bonito com clima de badalação
No jantar, velas acesas criam uma atmosfera de azaração entre os jovens que batem ponto por lá
Revestido por tijolos à vista, o ambiente do Candela é um charme, em especial no jantar. Tanto em nichos nas paredes quanto sobre as mesas, velas acesas criam uma atmosfera de azaração entre os jovens que batem ponto por lá. O clima revela-se muito diferente durante o dia, quando os lugares são ocupados por quem trabalha na região.
Em qualquer horário, encontram-se receitas do chef francês Erick Jacquin, consultor culinário da casa aberta por dez sócios. O grupo é capitaneado pelo empresário Jimy Semple, responsável também pela balada BC Club montada nos fundos do restaurante e de entrada independente.
Cabe a Rachel Codreanschi, ex-titular do extinto Le Buteque de Jacquin, a execução dos pratos. Ela faz pedidas da França e da Itália, além de indicar uma sugestão de sotaque nacional: o picadinho guarnecido de arroz, feijão, couve, ovo frito e banana à milanesa (R$ 41,00). Um dos maiores acertos da cozinheira, o ravióli candela (R$ 52,00) leva recheio de camarões médios inteiros ao molho cremoso de limão-siciliano.
Ainda do mar, o delicioso atum malpassado em crosta de gergelim ao molho de pimenta-verde (R$ 52,00) chega na companhia de purê. Embora preparado com matéria-prima de qualidade, o escalope de filé com risoto de parmesão (R$ 47,00) carecia de sal.
Para acompanhar as opções de pescados, vai bem o vinho argentino Crios Torrontés 2011 (R$ 72,00). Na sobremesa, uma escorregada: o petit gâteau (R$ 17,00) assou demais e quase todo o recheio estava sólido. Em compensação, fez bonito o creme brûlé complementado por uma camada de Nutella (R$ 16,00).
COMIDA ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | SERVIÇO ✪✪
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