Seleção de bolinhos que vale a pena provar
Veja dez endereços que servem boas versões do quitute
Aconchego Carioca: embora a decoração siga os padrões da matriz no Rio de Janeiro, com redes penduradas no teto, a casa daqui carece da informalidade típica carioca e mostra um ambiente mais arrumado, na medida para atrair os engravatados que trabalham na região. No cardápio, os afamados bolinhos aparecem em oito versões. Duas boas pedidas são a inédita receita de virado à paulista, de massa de feijão-carioca preenchida por couve, linguiça, bisteca e ovo, e a tradicional de feijoada, servida com torresmo e batida de limão.
Bar do Ademar: releve o ambiente sem graça – os atrativos estão no cardápio. Bebe-se ali um chope (Brahma) tirado no capricho, com colarinho cremoso. Quem zela pelo bom funcionamento da cozinha é Arany José de Queiroz, conhecido por Zé, que foi durante dezoito anos garçom do Bar Léo. Prove o ótimo bolinho de bacalhau e os canapés de linguiça blumenau ou rosbife, montados no pão preto.
Bar do Luiz Fernandes: a cada temporada, o boteco apresenta irresistíveis novidades. Em 2012, nasceu o 11º quitute do cardápio: o carequinha, um ovo de codorna envolto em massa de alheira e linguiça blumenau. Já o tradicional bolinho de carne, premiado pela edição especial “Comer & Beber” como o melhor da cidade, é servido ali desde 1970. Caracteriza-se pelo tempero marcante, no qual entram orégano, noz-moscada, manjericão e pimenta dedo-de-moça. O petisco encanta também pelo preço.
Dita Cabrita: quase todo ao ar livre, tem clima que lembra o espírito dos lugares de Paraty (RJ) e mesas sob jabuticabeiras e outras árvores frutíferas. Da cozinha, prove o tentador bolinho chamado dita cabrita, com massa de polenta e recheio de cabrito desfiado. Para bebericar, peça o bom chope catarinense Eisenbahn.
Empório Sagarana: seduzem a clientela o ambiente com jeitão de armazém interiorano, as comidinhas com toque regional e a oferta de cervejas, com 180 rótulos. A última página do cardápio lista novidades como a belga Bons Voeux, da Brasserie Dupont. Uma escolha certeira da cozinha: o bolinho de mexidinho (de arroz, legumes e outros ingredientes) recheado de queijo da Serra da Canastra.
Filial: aberto até altas horas, seu salão com estilo de boteco costuma atrair boêmios, jornalistas, publicitários e culturetes. Para acompanhar o chope (Brahma), a cozinha faz bonito no cremoso bolinho de arroz com formato de croquete.
Original: construiu sua fama pelo cuidado dedicado ao chope. A bebida (Brahma) chega à mesa como deve: bem gelada, com gás na medida e coberta por um creme uniforme e duradouro. Para acompanhar, opte pelo bolinho de camarão com massa de feijão-branco.
Pita Kebab-Bar: com seu clima de boteco, conquistou a simpatia do pessoal sem frescura que circula por Pinheiros. Todos vão atrás de suas comidinhas árabes, em especial o faláfel (bolinho de grão-de-bico) e os ótimos kebabs (sanduíches enrolados no pão pita). Para bebericar, há cervejas como Original, Heineken e Serramalte e alguns rótulos importados, a exemplo da irlandesa Wexford Cream Ale.
São Cristovão: eleito pelo júri de VEJA SÃO PAULO o melhor boteco da cidade em 2009, continua a ser um dos bares mais legais da Vila Madalena. Ao contrário de outros lugares da Rua Aspicuelta, mantém sua personalidade e o público descolado. É impossível não se deslumbrar com a decoração temática futebolística, que reúne fotos históricas, escudos, flâmulas e caricaturas. Para tabelar com o chope (Brahma), convoque o delicioso croquete de calabresa com um toque picante.
Venga!: eleito o endereço revelação da temporada pelo júri da edição especial “Comer & Beber”, o estabelecimento de origem carioca fixou-se com sua primeira filial paulistana na Vila Madalena. Possui um belo balcão com 22 lugares. O cardápio reúne tentadoras tapas, entre elas o croquete de jamón e o bolinho de paella. A oferta etílica inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, e uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o gim-tônica com grapefruit e laranja.