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Conheça bons bares em Moema

Leia abaixo detalhes de endereços boêmios do bairro, tanto os novos quanto os tradicionais

Por Veja São Paulo
Atualizado em 20 jan 2022, 09h56 - Publicado em 3 dez 2012, 19h14
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pastel-camarão-bar-giba-mario-rodrigues (Mario Rodrigues/)
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Alguns bares da região de Moema nunca saem de moda, graças ao cuidado dedicado às bebidas e aos petiscos. Um deles é o Bar do Giba, comandado pelo figuraça Gilberto Abrão Turibus, que já levou um prêmio de melhor boteco pelo especial VEJA COMER & BEBER, na edição 2013-2014. 

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O bairro, por outro lado, está sempre ganhando novidades. Uma das casas recentes é o Mundo Cervejeiro, onde funciona, além do bar, uma fábrica de chopes. 

Confira abaixo bons points de Moema divididos em duas categorias: clássicos, fundados há pelo menos dez anos, e os recentes, que abriram a menos tempo.

►CLÁSSICOS

Bar do Giba Comandado pelo figuraça Gilberto Abrão Turibus, o Giba, desde 1987, pertence ao alto escalão dos botecos paulistanos. Suas nostálgicas prateleiras exibem muitas garrafas de bebida (inclusive do velho refrigerante Crush), além de referências ao samba e ao futebol, duas paixões do dono. Uma das idiossincrasias do lugar é não possuir cardápio. Quadros aqui e ali anunciam as especialidades da cozinha. Entre elas, o caldinho de mocotó e os pastéis de tamanho médio de carne, queijo, palmito ou camarão, que fazem dupla de ataque com as cervejas geladas.

Bar do Juarez Sempre lotadas, todas as unidades recebem um público bem variado.Todas elas seguem o molde de combinar paredes azulejadas, balcão de acepipes e chope (Brahma). O petisco mais pedido, apesar de fazer muita fumaça, é a picanha fatiada no réchaud (700 gramas), que chega à mesa crua e na companhia de farofa, vinagrete, alho torrado, salada de repolho e pão italiano. Uma boa feijoada também pode ser saboreada ali aos sábados e domingos.

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Bourbon Street Estrelas da black music de primeira grandeza não só já tocaram no ambiente inspirado na atmosfera de Nova Orleans como deixaram lembranças para a decoração. O melhor exemplo é uma guitarra Lucille do mestre do blues B.B. King, exposta logo na entrada, como um tesouro dentro de uma redoma de vidro. Bem variada, a programação alterna atrações de jazz, funk, soul, R&B, blues, música latina e cantoras da nova MPB. Um dos drinques típicos de Nova Orleans, o mint julep, combina uísque americano, hortelã, açúcar e club soda em um copo alto com gelo.

A Estalagem O balcão de madeira escura adornado com barris confere ao salão um clima formal e remete às antigas hospedarias (estalagens) europeias. Para acompanhar o bem tirado chope (Brahma), o cardápio oferece pratos como alheira portuguesa, pernil com molho de tomate, cebola e pimentão vermelho e salsichão lionês grelhado e guarnecido com salada de batata. Além de uma seleção de vinhos, com 37 rótulos, serve a espanhola sangria, preparada com o tinto português Terra dos Alves 2010.

Original  Endereço emblemático por ter inaugurado a série dos botecos chiques paulistanos, a casa construiu sua fama pelo cuidado dedicado ao chope, premiado por oito vezes o número 1 da cidade pela edição especial “Comer & Beber”. A bebida (Brahma) chega à mesa sempre como deve: bem gelada, com gás na medida e coberta por um creme uniforme e duradouro. No cardápio, não faltam calóricas tentações para acompanhar, a exemplo dos canapés de filé à milanesa com queijo prato derretido e do pacaembu, que consiste em um pedaço de salsicha viena enrolada em massa de pastel frita. Aos sábados e domingos, serve pratos como o arroz de rabada.

►RECENTES

BarceariaAberto em 2014, a casa leva o ar descolado dos bares do eixo Pinheiros-Vila Madalena ao bairro da zona sul. Esqueça os garçons, por aqui a prática é a do self-service: o cliente vai até as geladeiras lotadas de cervejas, escolhe um rótulo (ou dois, ou três, ou quatro…) e paga a comanda no caixa. Apesar de ser um bar sem cozinha, é possível petiscar itens frios, como o salame espanhol, ou comprar as comidinhas dos food-trucks que costumam estacionar por ali.

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El Cordobés –  Desde abril do ano passado, o extinto restaurante La Tasca deu espaço ao bar que mantém o clima espanhol. Faz sucesso o tinto verano, adocicado mix de vinho, vermute e soda limonada e os “purinhos” servidos em taça. A cozinha segue na mesma linha e prepara os huevos como los de lucio, ovos de gema molinha salpicados de crisps de jamón cobrindo uma porção de batatas fritas. Para uma pedida mais tradicional há as cremosas croquetas de presunto cru e rabada. 

El Cordobés
El Cordobés ()

Mundo Cervejeiro Uma das boas novidades de Moema é este bar que também é fábrica de cervejas. Por lá, apesar do nome megalomaníaco, são produzidos apenas cinco chopes fixos: o leve blond ale, o de trigo, o aromático india pale ale, o escuro brown ale e o porter, mais encorpado. Se a sede é grande, dá para ir de degustação, em que se pode provar todos estes e mais um título sazonal. Da cozinha, sai a generosa panelinha goiana que serve duas pessoas, com arroz, feijão fradinho, lombo, carne de sol, linguiça e palmito sob queijo meia-cura.

Rhino Pub – Escuro, barulhento, com televisores ligados em canais esportivos e um pequeno palco, onde bandas se apresentam diariamente. Tem público eclético, dominado por jovens na casa dos 20 e poucos anos, o que não exclui alguns quarentões do programa. Para beber, vá pelo que sai das torneiras do balcão, os chopes Guinness, Heineken, Erdinger Weibbier, Old Speckled Hen e London Pride. Para acompanhar, ataque a super rhino wings, as asas e coxinhas de frango grelhadas e picantes.

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