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Uma nova geringonça que pode virar moda: Coravin

O vinho está na moda. Você pode concordar em maior ou menor grau com esta afirmação, mas ao observarmos a quantidade de acessórios que gravitam em torno da bebida, é difícil negar o status que ela alcançou. Claro, existem apetrechos funcionais, outros são estéticos, alguns que reúnem as duas características e aqueles que nenhuma uma, […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 23h19 - Publicado em 6 dez 2013, 19h48

coravin

O vinho está na moda. Você pode concordar em maior ou menor grau com esta afirmação, mas ao observarmos a quantidade de acessórios que gravitam em torno da bebida, é difícil negar o status que ela alcançou.

Claro, existem apetrechos funcionais, outros são estéticos, alguns que reúnem as duas características e aqueles que nenhuma uma, nem outra. Já existem até os acessórios dos acessórios, como os apetrechos para limpar decantadores.

Nessa seara que não para de crescer, há um novo acessório que vem fazendo barulho no mercado dos Estados Unidos. O gadget (pego o termo emprestado da área de tecnologia) chama-se Coravin. A sedutora promessa do aparelho é permitir que se prove o vinho sem ter que retirar a rolha e sem comprometer sua posterior conservação.

O vinho é considerado um produto vivo porque suas características vão se alterando ao longo do tempo. Alguns são admirados e valorizados por sua capacidade de envelhecimento e pedem anos ou décadas para chegar ao auge.

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No entanto, esta não é uma ciência exata e a única forma de descobrir a real condição de uma garrafa é provando o seu conteúdo. E aí está o grande risco, beber um grande (e caro) vinho muito cedo é um desperdício e muito tarde, um arrependimento.

Voltando ao Coravin, o funcionamento é o seguinte: uma agulha semelhante a de uma seringa atravessa a rolha e “suga” o vinho que é servido por um bico dosador. Após servir, o espaço vazio dentro da garrafa é preenchido com gás argônio (gás neutro e inerte, que impede a oxidação do vinho), que está num tubo acoplado ao aparelho, pela mesma agulha. Como a agulha é fina, ao retirá-la através da rolha, seu espaço é vedado pela própria compressão da rolha.

Sou um pouco cético com geringonças que prometem revolucionar o cenário do vinho. Por outro lado, quando observo críticos de “peso” como os críticos Eric Asimov, do New York Times, e Jancis Robinson,  do Financial Times, elogiando a ideia e vejo restaurantes como NoMad, Eleven Madison Park e Del Posto (todos de Nova Iorque) utilizando o aparelho, tenho que admitir que talvez ele funcione bem e pode ser uma boa solução para restaurantes, principalmente porque promete uma conservação por meses e até anos, sem custar a fortuna daquelas máquinas tipo Enomatic.

Isto significa, para nós, vinhos melhores servidos em taça, a preços mais atraentes. O Coravin custa US$ 279,00 nos Estados Unidos, mais US$ 10,95 cada cápsula de argônio. Vamos ver se esta moda pegará por aqui.

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