Como escolher o destino de sua lua de mel
Para muitos noivos, a lua-de-mel surge como um momento de “relax” após meses e meses de estresse com os preparativos da festa de casamento. Haja bem-casado para recarregar as energias! + Dossiê casamento: 70 ideias para dizer o “sim” com estilo + 10 restaurantes românticos em São Paulo para ir a dois + 5 ideias […]
Para muitos noivos, a lua-de-mel surge como um momento de “relax” após meses e meses de estresse com os preparativos da festa de casamento. Haja bem-casado para recarregar as energias!
+ Dossiê casamento: 70 ideias para dizer o “sim” com estilo
+ 10 restaurantes românticos em São Paulo para ir a dois
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Portanto, a escolha do destino para o tão esperado “enfim sós” deve ser muito bem calculada. Por não se tratar de uma viagem de férias qualquer, na minha opinião, vale levar em consideração algumas ressalvas. Antes de mais nada, é preciso ter em mente a seguinte pergunta: que tipo de viagem quero fazer da minha lua-de-mel? Muitas vezes, é a chance do casal fazer a primeira grande viagem internacional. Ou um quer conhecer uma capital europeia, enquanto o outro quer apenas curtir uma praia. Afinal, como unir tantas expectativas em uma viagem só?
Para ajudar nesta decisão, conversei com alguns casais que viajaram para lugares distintos em suas luas-de-mel, perguntando os prós e contras de cada tipo de viagem:
TIPO DE VIAGEM: PRAIA, SOMBRA E ÁGUA FRESCA
Destino escolhido: Punta Cana
Casal: Júlia (eu!) e Bruno
A ideia: tudo o que eu queria após um ano de prepativos para a festa de casamento era uma semaninha para não fazer nada! Não queria grandes programações, tour em museu, pontos turísticos “obrigatórios”, nada disso.
Prós: praia paradisíaca; resorts incríveis (e baratos!); zero atrações turísticas; hotéis no esquema all-inclusive, ou seja, não é preciso se preocupar em gastar dinheiro extra com refeições; estrutura acostumada a receber casais em lua-de-mel (leia-se: jantares românticos na praia; cama com pétalas de rosas etc.); free-shop ótimo na volta (brincadeira, gente!).
Contras: dá uma dozinha “gastar” uma viagem internacional para “fazer nada”; ambiente tranquilo até demais (o máximo de balada era o concurso de salsa de noite no resort); alguns grupos em “galera” que acabam tumultuando quem quer um ambiente puramente romântico.
TIPO DE VIAGEM: EUROPA ROMÂNTICA
Destino escolhido: Paris e Roma
Casal: Rafael e Marcela, blogueira do Fashion Square
A ideia: não somos o tipo de casal que consegue ficar parado, só aproveitando a vista. Gostamos de conhecer a fundo as cidades, fazer passeios turísticos e, claro, umas comprinhas. Por isso, a ideia foi unir cidades que ao mesmo tempo tivessem esses serviços a oferecer e que também fossem românticas, afinal, era nossa lua de mel! Optamos por passar 7 dias em cada e deu para aproveitar ambas. Também foi nossa primeira vez na Europa, o que acabou tornando a experiência ainda mais especial. Não tem nada mais gostoso, na minha opinião, do que tomar um bom vinho vendo a vida passar em um desses cafés parisienses. Também não somos muito fãs de calor, e o frio (fomos em pleno inverno) ainda deixa o clima mais gostoso para ficar junto (isso quando se tem calefação, né?).
Prós: belas paisagens urbanas; muitos passeios; dá para fazer compras; jantares super românticos; muito vinho e chocolate!
Contras: essas cidades não param (Paris, principalmente, sempre cheia de turistas); como era nossa primeira vez lá, nos cansamos muito fazendo passeios; as refeições têm preço mais salgado; os hotéis não preparam nada de especial; voltamos ao Brasil ainda mais cansados de toda a maratona.
TIPO DE VIAGEM: CRUZEIRO NO CARIBE
Casal: Marcelle e Eduardo
Destino escolhido: Cruzeiro pelo Caribe no navio Allure of the Seas (um dos maiores transatlânticos do mundo!), com paradas nas Bahamas, St. Martin e St. Tomas.
A ideia: Relaxar após 1 ano e meio de preparativos do casamento, sem abrir mão de estrutura, conforto e praia! Um casal de amigos tinha feito o mesmo roteiro e nos convenceram de que o cruzeiro poderia ser romântico, relaxante e divertido. Assim poderíamos curtir a tranquilidade e também conhecer vários lugares com praias paradisíacas, sem nos prendermos em um só destino. Em 7 dias de roteiro, foram três dias em terra e quatro dias no mar. Um equilíbrio perfeito entre passeios e descanso.
Prós: A estrutura do cruzeiro era muitooo melhor do que imaginávamos: shows, cinema, restaurantes bacanas, serviço impecável…tudo 24horas!
Contras: Na prática, pouco tempo para conhecer os lugares visitados nas paradas. Quando o cruzeiro atracava, tínhamos apenas cerca de 7 horas para curtir a cidade. Parece muito, mas não é. Normalmente escolhíamos uma praia e ficávamos lá até dar a hora para voltar para o cruzeiro. Acabamos conhecendo pouquíssimo da cidade.
TIPO DE VIAGEM: CULTURA E ROMANCE
Casal: Talita e Marco
Destino escolhido: Cuba (Havana e Cayo Largo)
A ideia: combinar o descanso merecido depois da maratona do casamento com um destino cheio de história e cultura. Ficamos 4 dias em Havana, passeando pelas atrações turísticas, e mais 4 em Cayo Largo, descansando em praias caribenhas paradisíacas.
Prós: Havana: como ficamos bem no meio de Havana Vieja, fizemos boa parte dos passeios “obrigatórios” a pé e descobrimos um lado mais autêntico da cidade. Nos hospedamos em um dos melhores hotéis da nossa vida, o Saratoga, em frente ao Capitólio, pagando uma pechincha também (achado no Trip Advisor!). Cayo Largo: praia linda e deserta (sobretudo porque a viagem foi em outubro, temporada de furacões!).
Contras: apesar dos frutos do mar fresquíssimos, as opções de bons restaurantes são bem limitadas e a comida no resort nunca é boa, só ok – não se pode dizer o mesmo dos drinques, maravilhosos. As opções de voos e transporte dentro da ilha são sempre em meios de transportes beeem antigos, por conta do embargo econômico, o que pode dar uma certa insegurança, principalmente na hora de voar, mas você se acostuma rapidinho e acaba até esquecendo disso, por conta das paisagens naturais lindas e do povo muito simpático.
(ps: a Talita escreveu mais sobre a viagem aqui).
TIPO DE VIAGEM: DESTINO DE SONHO
Casal: Madalena e Marcelo
Destino escolhido: Maldivas
A ideia: ter uma segunda lua de mel (!), comemorar 5 anos de casados no lugar que era nosso sonho de viagem e ter beleza por todos os lados num destino paradisíaco e romântico.
Prós: lugar maravilhoso, bangalô sobre a água, mar azul turquesa, diversidade marinha vista de qualquer lugar, seja do chão de vidro do quarto, do restaurante ou snorkel. É viver um sonho acordado. Precisa dizer mais alguma coisa?
Contras: muuuuuitas horas de voo (quase 30 horas! ainda fizemos conexão em Cingapura); a ideia de ficar “ilhado” não agrada a todos e não há como sair do resort sem gastar muito dinheiro.
(ps: veja mais fotos da lua de mel da Madá aqui)
TIPO DE VIAGEM: NA NATUREZA SELVAGEM
Casal: Carol e Paulo
Destino escolhido: Amazônia
A ideia: Gostamos muito de natureza, mas a viagem foi uma surpresa do noivo! Só descobri o destino quando ele me avisou, duas semanas antes do casamento, que deveria tomar a vacina contra febre amarela! Foram dez dias isolados do mundo em um hotel de selva a 40 minutos de Manaus via voadeira.
Prós: A Amazônia é indescritivelmente linda. Desligamos totalmente do turbilhão pré-casamento, esquecemos que existia televisão e internet e vivemos intensamente a experiência de estar totalmente envoltos na natureza, algo que nós dois amamos. Quando você vai para uma hospedagem na selva, sua alimentação e programação de passeios está toda atrelada ao hotel, então é importante escolher bem onde ficar. Passamos horas viajando de barco até o Rio Solimões, almoçamos em um restaurante flutuante, caminhamos em meio à mata fechada conhecendo o nome de cada árvore e nadamos muito e muito nas geladíssimas águas do Rio Negro.
Contras: É uma lua de mel aventureira, o que não é ruim, mas pode não agradar a todo casal. O isolamento e a instabilidade de sinal de celular e de internet podem incomodar quem é viciado em tecnologia. Esteja preparado também para surpresas. Uma noite apareceu uma barata amazônica (gigante!) no teto da nossa cabana. Pânico total. É também um destino caro e feito para gringos. Foi difícil, por exemplo, conseguir um guia que falasse português para nossos passeios. Eram todos nativos, mas só queriam guiar em inglês. Tivemos de bater o pé para sermos tratados com tanta cortesia quanto os estrangeiros por lá.
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