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Lollapalooza Brasil 2024: erros e acertos do festival

Confira os pontos positivos e negativos da décima primeira edição do evento em São Paulo

Por Tomás Novaes
27 mar 2024, 12h13
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Público no show da banda Rancore, na sexta-feira (22): confira os pontos positivos e negativos do Lollapalooza Brasil 2024 (Pedro Fatore/Lollapalooza Brasil/Divulgação)
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O Lollapalooza Brasil 2024 chegou ao fim no último domingo (24), após três dias de shows no Autódromo de Interlagos.

A décima primeira edição do evento marcou a estreia da produtora Rock World no comando, após dez anos de realização da empresa T4F. Confira um balanço do que vimos no festival.

FOI BEM

> A saída do público via transporte público e o funcionamento 24 horas do desembarque. Diferente do ano passado, a caminhada até a estação Autódromo da Linha 9-Esmeralda foi tranquila nas três noites, e, mesmo no primeiro dia de festival, que reuniu mais público, não houve tumulto ou grandes filas.

> A quantidade de agentes da prefeitura e policiais no entorno do Autódromo. Nos arredores do festival, foi possível encontrar diversos funcionários da Secretaria Municipal de Turismo que integram a ação de Apoio ao Turista, e, na saída e entrada da estação Autódromo, presenciamos policiais dando orientações em inglês para a multidão.

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> O show da americana SZA, no último dia de festival, foi um dos melhores da edição. Sem recorrer ao artifício do playback, comum em apresentações de astros pop, a americana mostrou o seu talento e entregou seus maiores hits.

> A apresentação emocionante dos Titãs, no sábado (23), que confirmou mais uma vez a força da banda, ao engajar um público distinto daquele que lotou estádios ao longo da turnê Encontro.

> O aguardado show da banda Blink-182, na sexta-feira (22), que entregou tudo o que seus fãs gostariam de ver após mais de 30 anos de espera.

FOI MAL

> Os atrasos nos shows, como da MC Luanna e do MC Livinho. As apresentações dos dois artistas foram atrasadas por “problemas técnicos” do festival, e, por isso, foram interrompidas antes de seu fim — caberia uma nova escalação dos artistas prejudicados na edição do ano que vem (confira a nota do festival ao fim do texto).

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> A falta de alternativas à lama, mesmo a chuva sendo recorrente nos últimos doze anos de festival e a previsão do tempo ter indicado clima nublado nos três dias. No domingo (24), foram instaladas placas na grama em alguns pontos isolados, mas a mobilidade continuou difícil.

> Os cancelamentos de artistas. Neste ano, quatro atrações tiveram de ser substituídas: Paramore, Jaden, Rina Sawayama e Dove Cameron.

> A disposição dos artistas em cada uma das datas poderia ter ajustes. O maior exemplo foi a banda de rock Greta Van Fleet, que entrou no line-up após o cancelamento do show da pop Dove Cameron, e encerrou o festival para um público pequeno, já que a comunidade roqueira esteve presente com mais força nos dois outros dias.

> Os problemas de som em alguns shows. Um dos casos foi a apresentação do rapper Marcelo D2, cujo som do palco não valorizou os instrumentos da roda de samba. O volume do microfone do artista também estava baixo.

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Nota do Lollapalooza Brasil sobre o atraso do show da MC Luanna

A organização do festival informa que a apresentação da artista MC Luanna terminou no horário previsto neste sábado (23) para não comprometer a grade de programação. Em razão de problemas técnicos, o show sofreu um pequeno atraso.

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