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Batekoo alcança novo patamar com festival na Neo Química Arena

Festa e plataforma dedicada a pessoas pretas e LGBT, selo organiza seu maior evento neste sábado (10), com nomes como Ludmilla, Fat Family e Afro B

Por Tomás Novaes
9 dez 2022, 06h00
Imagem mostra DJ em ação com TV de neon ao fundo
Registro de festa no Rio de Janeiro: sucesso em sete cidades. (Paulo Liv/Divulgação)
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Plataforma voltada para a cultura negra, periférica e LGBT, a Batekoo passa a alçar voos maiores a partir deste sábado (10), com o Batekoo Festival. Ocupando o estacionamento do setor leste da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, o evento terá doze horas de música, com apresentação de nomes como Ludmilla, Fat Family, Urias e Karol Conká.

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“É um movimento que está sendo construído há muito tempo, caminhando para este momento, este festival”, conta Maurício Sacramento, 27 — conhecido como Freshprincedabahia, um dos sócios-fundadores do projeto, que nasceu como festa e se tornou selo musical, produtora audiovisual e referência de cultura negra nas redes sociais.

“A Batekoo nasceu em 2014, em Salvador, a partir de uma proposta despretensiosa de criar um espaço seguro para pessoas pretas e LGBT, principalmente jovens periféricos”, explica o empreendedor e DJ, também escalado no line-up do festival.

Imagem mostra mulher dançando em pista com multidão de pessoas
ESPAÇO PLURAL Registro de Batekoo realizada em agosto, em Santos: regadas a muita dança — com direito a rodas abertas pelo público na própria pista —, as festas se tornaram espaços divertidos e seguros para as comunidades negras e periféricas de diferentes cidades do Brasil. (@trovanine/Divulgação)

Em seus oito anos de existência, a marca se expandiu para sete cidades e passou a organizar mais de setenta eventos por ano. E São Paulo acabou por se tornar um de seus principais polos, numa trajetória que nasce em 2015, na primeira edição paulistana da Batekoo, em uma casa noturna na Santa Cecília, e chega ao ápice neste fim de semana com o maior evento da históriada marca, para mais de 10 000 pessoas.

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“Naquela época, São Paulo era a cidade da festa. Todo mundo comentava que era a maior noite do Brasil. Além disso, Salvador era muito diferente. Lá, uma festa como a Batekoo era algo muito novo, enquanto aqui já existiam outros movimentos de festas alternativas”, diz Maurício.

Artur Santoro, 26, um dos diretores do coletivo, explica que tanto a escolha da cidade quanto do espaço-sede do festival foi natural. “A Neo Química era o que mais fazia sentido para nós, porque a maior parte do público da Batekoo de São Paulo é da Zona Leste. Tem muito aquilo de as pessoas acharem que a Neo Química é muito longe, mas longe para quem, né?”, diz.

Imagem mostra duas miniaturas de estádios de futebol
(Veja SP/Veja SP)

Na programação da festa, não estão somente nomes nacionais: o inglês Afro B, um dos principais nomes do afrobeat — combinação de ritmos africanos com elementos eletrônicos —, também tocará na noite.

“O mote do festival é: a gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir. As pessoas pretas têm outras visões de mundo, do que é cultura, do que é música, e muitos artistas que a gente considera passam batido em outros tipos de curadoria”, explica Maurício.

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“A nossa curadoria também traz as nossas apostas de nomes que vão estourar, além de artistas fora do mainstream, como o DJ Cleiton Rasta, de Alagoas, e o Zek Picoteiro, do Pará”, completa Artur. Mas a aposta mais alta mesmo dos organizadores parece ser no próprio festival: “Será o nosso produto principal pelos próximos cinco anos, com a expectativa de construirmos um dos maiores festivais do Brasil”, afirma Maurício.

Neo Química Arena. Avenida Miguel Ignácio Curi, 1270, Artur Alvim. 3152- 4099. Acess. Sáb. (10), 18h às 6h. R$ 264,00. @batekoo

Publicado em VEJA São Paulo de 14 de dezembro de 2022, edição nº 2819

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