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Corintiano quebra recorde mundial com coleção de camisas de futebol

Piloto Lewis Hamilton já vestiu peças do acervo de Cássio Brandão, que mantém raridades usadas por craques como Pelé e Sócrates

Por Humberto Abdo
7 jun 2024, 07h00
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  • Após acumular 6 102 camisas de futebol em vinte anos, Cássio Brandão, 41, acaba de entrar para o livro dos recordes como o maior colecionador na categoria. Certificado em abril pelo Guinness World Records, ele pode se gabar de ter derrotado um rival argentino, Daniel Goldfarb, recordista anterior e dono de 950 exemplares, todos do time River Plate.

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    O acervo, iniciado em 2000, é mantido em um grande escritório na Barra Funda. “Ficavam todas no quarto de hóspedes, até eu ser expulso de casa pela minha esposa”, brinca.

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    Homem de óculos posa coberto por montanha de camisas de futebol, algumas em movimento caindo do teto
    Cássio Brandão, indicado pelo Guinness como maior colecionador de camisas de futebol (Leo Martins/Veja SP)

    Em um ambiente com temperatura e umidade controladas, todos os modelos ficam em cabides especiais — para as peças mais antigas, ele mantém um processo rotineiro de “descanso”, deitando cada uma para que o peso não danifique o tecido.

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    Todo esse trabalho é feito com a ajuda de quatro funcionários, integrantes da empresa de Cássio, que transformou o hobby em negócio: a Alambrado, uma comunidade de colecionadores com marketplace especializado em camisas antigas e loja física em Pinheiros.

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    “Das minhas, não vendo de jeito nenhum as do Corinthians, as do Pelé e as do Sócrates”, conta.

    Homem posa no meio de araras e cabides repletos de camisas de futebol
    Cássio Brandão, indicado pelo Guinness como maior colecionador de camisas de futebol (Leo Martins/Veja SP)

    Entre os milhares de camisas que formam a coleção, 1 700 são do clube paulistano, do qual é torcedor fanático, incluindo preciosidades como a mais antiga de que se tem notícia: a do jogador Goiano, de 1955.

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    Do rei Pelé, são 85 itens que o jogador usou ou trocou em partidas, a exemplo do amistoso para receber a rainha Elizabeth II, em 1968. “Tudo dele é sempre mais caro pelo valor histórico”, explica.

    Homem posa em escada reta ao lado de araras e cabides repletos de camisas de futebol
    Cássio Brandão, indicado pelo Guinness como maior colecionador de camisas de futebol (Leo Martins/Veja SP)

    Os preços são estipulados de acordo com o estado de conservação e a singularidade de cada peça e variam de 400 a 40 000 reais — preço do uniforme do craque Maradona no Napoli, de 1991.

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    Além dos fanáticos pelo esporte, Cássio tem atraído clientes fashionistas. “Está acontecendo um movimento importante de memorabilia e resgate histórico no futebol também pela moda, com gente interessada em construir um look colorido, com estampas diferentes”, garante.

    Foi esse o caso da parceria feita com Lewis Hamilton. Fã de Ayrton Senna, Pelé e Ronaldo, o piloto inglês pegou emprestado de Cássio um agasalho da Copa do Mundo de 1994, usado pela comissão técnica e pelos jogadores da seleção brasileira naquele ano.

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    Em visita ao GP de São Paulo, em novembro de 2023, ele foi visto vestindo o modelo verde, amarelo e azul, com o logo da CBF.

    “No final, comprou algumas camisas minhas, mas esse agasalho não vendo!”

    Com seu garimpo quase diário em busca de mais raridades, o tamanho da coleção só deve aumentar daqui para frente. “Minha pesquisa é constante, assim como o contato que tenho com outros parceiros, sugerindo algum achado ou oferecendo uma troca”, completa.

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    Foto de camisa listrada em preto e branco com brasão e foto de Pelé à esquerda
    Camisa usada por Pelé no jogo para a rainha Elizabeth II, em 1968 (Leo Martins/Veja SP)

    Publicado em VEJA São Paulo de 7 de junho de 2024, edição nº 2896

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