TUCCA lança campanha após busca por tratamento de câncer cair
“As pessoas estão com medo de sair e ser contaminadas. Só que o câncer não espera", diz Sidnei Epelman, da instituição que cuida de crianças e adolescentes
Além de enfrentar queda nas doações (os concertos Música pela Cura, na Sala São Paulo, bazar e eventos gastronômicos para arrecadação foram cancelados no primeiro semestre devido à pandemia), a TUCCA — Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer encara outro desafio e lançou a campanha O Câncer Não Espera. O número de pacientes que buscam a instituição pela primeira vez caiu drasticamente em sua porta de entrada, o Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, na Zona Leste. Antes, eram recebidos em média 25 novos doentes por mês, agora são cinco, redução de 80%. “As pessoas estão com medo de sair e ser contaminadas. Só que o câncer não espera, e isso atrasa o diagnóstico correto, além de fazer com que o quadro da doença avance e dificulte o tratamento. Corremos o risco de, um pouco à frente, ter uma avalanche de casos mais graves”, diz o presidente Sidnei Epelman. O atendimento diário de cinquenta crianças e adolescentes continua normalmente no local.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 29 de abril de 2020, edição nº 2684.
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