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Mel do Amor: afrodisíaco proibido no Brasil inspira criadora de cosméticos sensuais

Febre entre jovens e MCs, o “melzinho do amor” entrou na mira da Anvisa por conter ingredientes usados no Viagra sem citá-los na embalagem

Por Humberto Abdo
Atualizado em 16 jul 2021, 14h47 - Publicado em 16 jul 2021, 06h00
Stephanie Seitz sorri sentada com a mão no queixo. Tem cabelos escuros longos e veste roupas pretas. Está sentada em poltrona vermelha e em um local com fundo branco.
Stephanie Seitz, do Intt Cosméticos Sensuais, criou suplemento inspirado em "mel do amor". (Divulgação/Divulgação)
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Uma nova febre entre jovens e MCs, o “melzinho do amor” entrou na mira da Anvisa por supostamente conter ingredientes usados no Viagra — sem listá-los na embalagem. De origem árabe, o estimulante afrodisíaco costuma ser importado de países como Líbano e Malásia, mas pode ser prejudicial à saúde e sua produção, publicidade e comercialização estão proibidas desde maio no Brasil.

Para aproveitar a onda, Stephanie Seitz decidiu criar a versão natural de um suplemento energético (sem o remédio de disfunção erétil). Se consumido duas horas antes de um treino ou relação sexual, seu novo elixir pode ser milagroso, promete. “Mas fugimos desse termo ‘mel do amor’ por não sabermos o que tem lá dentro”, defende. A novidade, batizada de Power Honey, faz parte do catálogo de produtos da INTT, empresa de cosméticos sensuais fundada por sua avó. “Ela é muito à frente de seu tempo, começou com receitas de géis saborizados e hoje temos até fábrica na Europa.”

Com fundo branco, imagem mostra caixa e sachês de Power Honey, suplemento alimentar energético.
Power Honey: paulistana criou suplemento alimentar inspirado na moda do “melzinho do amor”. (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de julho de 2021, edição nº 2747

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