Imagem Blog

Terraço Paulistano Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.
Continua após publicidade

Galeria do Reggae reabre com incêndio e serviços em horário reduzido

Reduto de comércios dedicados à cultura negra, local foi atingido por fogo na volta e tem problemas como vazamentos e falta de acessibilidade

Por Humberto Abdo
Atualizado em 24 jul 2020, 03h29 - Publicado em 24 jul 2020, 03h29

Reduto de imigrantes africanos e comércios dedicados à cultura negra, a Galeria Presidente, conhecida como Galeria do Reggae, reúne salões de beleza especializados em cabelo afro e artigos de bandas no centro. Vizinho do Sesc 24 de Maio, o edifício foi projetado pelos arquitetos Maria Bardelli e Ermanno Siffredi, mas há anos pede restauros — são comuns problemas como infiltrações, falta de acessibilidade e vazamentos. “Uma vez um cano estourou no meu banheiro”, conta Karina de Oliveira Santiago, 30, que trabalha com aplicações de dreads e atende personalidades como o youtuber Matheus Yurley e Dedê Silva, baterista da Anitta. “Sempre faltou manutenção e ainda não temos segurança suficiente.” Dias após a reabertura das lojas, em julho, o último andar sofreu um incêndio de madrugada que destruiu uma área de 40 metros quadrados, sem deixar feridos. Segundo a prefeitura, duas áreas foram interditadas, mas a estrutura não foi afetada e não apresenta riscos.

Karina de Oliveira Santiago faz aplicações de dreads e atende personalidades como o youtuber Matheus Yurley e Dedê Silva, baterista da Anitta. (Arquivo Pessoal/Reprodução)

Com o retorno dos comércios, profissionais passaram a atender com hora marcada. “Muitos clientes me procuraram porque precisavam mexer no cabelo, mas por enquanto só venho em alguns dias da semana”, diz o dreadmaker Douglas Reis, 40, que trabalha no local há nove anos. Entre novas tendências, ele notou aumento na procura por dreads curtos. Para Karina, materiais orgânicos (tipo de fibra) e sintéticos também ganharam espaço. “Como as lojas de cabelo natural não funcionaram na pandemia, trabalho com tranças orgânicas importadas, e a versão sintética tem praticamente a mesma aparência da natural.”

Dreadmaker Douglas Reis trabalha na Galeria do Reggae há nove anos. (Glaucia Reis/Reprodução)

+Assine a Vejinha a partir de 6,90

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 29 de julho de 2020, edição nº 2697.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.