Rodrigo Bocardi manda recado após ser questionado por racismo no BDSP
Entrevista que ocorreu na manhã desta sexta-feira (7) foi alvo de polêmica nas redes sociais
Por Redação VEJA São Paulo
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Atualizado em 7 fev 2020, 13h31 - Publicado em 7 fev 2020, 13h29
Rodrigo Bocardi protagonizou um momento que levou o nome do apresentador ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter. Durante o Bom Dia São Paulo desta sexta-feira (7) o repórter Tiago Scheuer estava em uma estação de metrô entrevistando um jovem negro.
Scheuer conversa com o rapaz e ele revela que estava a caminho do Clube Pinheiros, instituição localizada na Zona Oeste da capital. Bocardi pede então para que o jornalista pergunte se ele estava indo “pegar bolinha de tênis”, supondo que ele era um gandula das quadras de tênis do clube.
“Não, sou atleta lá do Pinheiros, eu jogo polo aquático”, responde Leonel. “E eu estava achando que eram os meus parceiros ali, que me ajudam nas partidas”, diz Bocardi. Confira o momento:
Rodrigo Bocardi viu um menino negro com camisa do Pinheiros, reduto de branco metido a besta de SP, e questionou se ele era catador de bolinhas no clube. Na verdade, o garoto era atleta de polo aquático do clube. E depois não existe racismo ein? pic.twitter.com/6ja6U7wvyF
Após a repercussão do episódio, o apresentador postou um texto em suas redes sociais falando sobre o momento. “Muito triste a acusação de preconceito”, começa ele. “Eu pratico tênis no Clube Pinheiros. Os jogadores de tênis não usam uniformes, mas os pegadores/rebatedores, sim: uma camiseta igual a do Leonel”, afirma o jornalista.
“Pensei que fosse um deles. Não frequento outras áreas do clube onde outros esportes são praticados. E não sabia que a camiseta era parecida. Se soubesse, teria perguntado em qual área ou esporte trabalhava ou treinava”, disse. “Nunca escondi muinha origem humilde. Alguém como eu não pode ter preconceito. Eu não tenho, nunca tive, nunca terei”.
“Mas se ofendi pessoas que não conhecem esses meus argumentos e a minha história, peço desculpas. Não o chamei de pegador pela cor da pele ou pela presença num trem. Chamei-o por ver que vestia o uniforme que eu sempre vejo os pegadores usarem. Peço desculpas a todos e em especial ao Leonel”, finaliza.
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