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A história do parto desta mulher está dividindo opiniões na internet

A narrativa da jovem já acumula mais de 33 000 curtidas no Twitter e, após a repercussão, está chamando atenção

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 14h12 - Publicado em 26 abr 2018, 18h34

Tia Freeman tem 22 anos e trabalha com a Força Aérea dos Estados Unidos em Nashville, no Tennessee. Na terça (24), a jovem chamou atenção na internet ao contar uma história quase inacreditável sobre como ela deu à luz o primeiro filho, sozinha, em um quarto de hotel em Istambul, na Turquia. A narrativa da jovem já acumula mais de 33 000 curtidas no Twitter e, após a repercussão, está dividindo opiniões na web.

A jovem revelou que não sabia que estava grávida e descobriu a gestação já no terceiro trimestre. Ela já tinha comprado passagens para visitar um amigo na Alemanha, mas não queria desperdiçar o dinheiro investido nas viagens internacionais: “Então eu pensei: se o bebê vier no tempo certo, tudo vai dar certo“, contou Tia. “Tudo está indo bem, sem problemas, mas é um voo de 14 horas e tinha uma refeição de cortesia. Eles só tinham carne no cardápio e eu sou vegetariana. O voo é muito longo, então eu decidi comer o salmão. Eu não sei foi o salmão, o voo, ou se era a hora de eu ter o bebê, mas comecei a sentir cólicas. Nós ainda tínhamos uma hora de viagem e eu achava que era intoxicação alimentar. Então decidi: vou dormir porque o sono cura tudo“, brincou a mulher.

Consegui dormir até pousarmos, mas, quando acordei, as cólicas ficam ainda piores“, contou. Desesperada, Tia só pensava em chegar ao seu hotel em Istambul, onde ela faria uma escala de 17 horas antes de seguir para a Alemanha. A fila na imigração, no entanto, estava gigantesca. “Comecei a sentir que ia desmaiar. Estava suando. Senti que iria vomitar. Foi então que me perguntei se estava em trabalho de parto“.

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Tia, então, pesquisou no Google os “sintomas” para descobrir se estava com intoxicação alimentar — ou se estava dando à luz. “A única diferença entre um parto e contrações de Braxton Hicks era a bolsa estourando. Isso não me ajudou em nada. Então, decidi esperar para ver se as contrações eram legítimas ou não. De qualquer forma, decidi que não iria dar à luz num aeroporto“. Após muita concentração, a jovem conseguiu chegar ao hotel — e descobriu que, definitivamente, estava em trabalho de parto. “Estava num país estrangeiro, onde ninguém fala inglês, eu não sabia o contato de emergência desse país. Eu não fazia ideia do que fazer“, contou a mulher. 

A jovem, então, tomou uma decisão arriscada: pesquisou no YouTube como dar à luz um bebe. “Eu não tenho tempo para ficar nervosa. Chegou a hora de entrar em ação. Enchi a banheira de água quente, peguei uma toalha para morder, outra toalha do hotel para receber o bebê quando ele fosse nascer. É estranho como você fica focado nesse momento… Eu não surtei em instante algum. Eu só fiz o que era preciso fazer“, contou a mulher.

Tirei minha roupa e entrei na banheira“, conta. Ela, então, escolheu a posição mais confortável e começou a contar o espaço de tempo entre as contrações. “As minhas contrações já estavam com um espaço de 1 minuto. Eu já estava atrasada. Mal havia chegado ao quarto! Então eu coloquei a toalha na minha boca e comecei a fazer força. Nunca senti tanto dor na minha vida. É como se eu estivesse sendo partida ao meio. Onde estava a minha epidural?“, falou Tia, sobre dar à luz sem anestesia. “Por sorte, tudo aconteceu muito rapidamente. Só tive que empurrar 5 ou 6 vezes antes do bebê nascer“.

A jovem demorou um tempo até que descobrir que o bebê era um menino, nascido em 7 de março de 2018 em Istambul, na Turquia. Tia voltou a usar o Google para descobrir como cortar o cordão umbilical da criança recém-nascida. “Eu não tinha grampos, como era sugerido na internet, mas eu tinha cadarços! Na Turquia, todo mundo bebe chá ou café com frequência, então todos os quartos de hotel têm uma chaleira elétrica. Então eu use a chaleira para esterilizar o cadarços e usá-los como grampos.  Limpei o banheiro, amamentei o meu filho e fui dormir. Não, eu não iria para o hospital. Eu iria para a cama“. 

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No dia seguinte, Tia foi para o aeroporto — e deu um susto nos funcionários do local. “Eles acharam que eu era uma traficante de humanos e estava contrabandeando um bebê“. Após provar que não era uma traficante de crianças, a jovem foi transportada à embaixada americana em Istambul com a ajuda de da Turkish Airlines. Lá, a criança recebeu sua certidão de nascimento. “Eu fui para o hospital fazer um check-up e tudo estava bem. Ele nasceu perfeitamente saudável. Os médicos ficaram chocados ao ouvir a minha história“. 

A decisão da jovem, no entanto, está dividindo opiniões na internet: muitos estão questionando a maneira como a jovem deu à luz, sozinha, em um quarto de hotel. “Estou feliz que tudo deu certo, mas não é um pouquinho irresponsável dar à luz sozinha, a não ser que seja absolutamente necessário? Poderiam ocorrer complicações, sabe? Mas não estou querendo criticar. Ela é incrível por ter conseguido!“, escreveu um rapaz. “Você teve tempo para procurar como dar à luz no Google, mas não para pesquisar o número de emergência na Turquia?“, duvidou outro. O nome do menino? Xavier Ata — “Ata” é uma homenagem a Turquia. “As funcionárias do aeroporto me disseram que é um nome fofo para meninos“. 

Dê sua opinião: E você, o que achou da história de Tia Freeman? Deixe seu comentário e aproveite para curtir a nossa fanpage no Facebook!

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