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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Acusado de matar e enterrar Julia Rosenberg, em Maresias, é condenado

Crime cometido por Willian Lourenço dos Santos ocorreu em trilha há quase dois anos

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 mar 2022, 10h19 - Publicado em 2 mar 2022, 10h02

A 7° Câmara de Direito Criminal de São Paulo manteve a condenação de 32 anos e 11 meses de prisão a Willian Lourenço dos Santos, que enforcou e enterrou a jovem Julia Rosenberg Pearson, 21, em uma trilha entre Paúba e Maresias, em São Sebastião, em julho de 2020. O crime ganhou grande repercussão na ocasião.

No acórdão, o desembargador Klaus Marouelli Arroyo confirmou a sentença de primeira instância, proferida em junho do ano passado, com a tipificação de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que foram subtraídos da vítima um celular e uma pochete, somada ao agravante de que o réu já respondia a outro crime, de estupro. A defesa queria desqualificar os dois pontos, o que reduziria significativamente a punição.

Com efeito, o apelante confessou sua intenção de roubar os pertences da vítima, mas negou ter intenção de matá-la.Alegou que a levou para um local mais isolado da trilha apenas para não chamar a atenção de outras pessoas. Afirmou que, como ela entrou em luta corporal com ele, pegou o cinto e enforcou-a. Negou também ter a intenção de estuprar a vítima”, escreveu o magistrado. “As penas-base de ambos os delitos foram bem majoradas na razoável e proporcional fração de 1/6 (um sexto),considerando a condenação transitada em julgado geradora de maus antecedentes.

No curso do processo, ao detalhar como cometeu o crime, Willian disse em interrogatório que estava arrependido”, “tanque que está confessando o crime como forma de desabafar, sustentando que nunca matou ninguém, que logo quis se entregar, tendo inclusive comprado sabonete para levar para a cadeia, mas que ficou com medo de sofrer represálias”.

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Ao detalhar o crime, disse que a jovem lutou contra ele, o que o fez usar um cinto para enforcá-la. “Julia começou a lutar contra o interrogado, desferindo-lhe vários socos que ocasionaram, inclusive, hematomas em seu braço. Afirma que não efetuou disparos pois outras pessoas poderiam ouvir, sendo que conseguiu controlar a vítima ao passar o cinto da pochete sobre seu pescoço , mas que não tinha a intenção de matá-la”.

 

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