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Poder SP - Por Sérgio Quintella

Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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A rara vitória judicial de Roger Abdelmassih

Ex-médico foi processado por mulher que exigiu teste de paternidade

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 Maio 2024, 11h34

Desde que foi capturado no Paraguai, em agosto de 2014, e trazido ao Brasil para cumprir pena pelo estupro de 39 mulheres, suas pacientes, o ex-médico Roger Abdelmassih vem acumulando sucessivas derrotas judiciais, seja no âmbito penal, seja no cível.

Entre os diversos reveses estão tentativas de que ele possa obter o benefício da prisão domiciliar, devido ao seu estado de saúde, além de condenações e execuções por dívidas financeiras.

Recentemente, porém, Roger e Larissa Abdelmassih, sua esposa e advogada, venceram uma disputa que durava quatro anos. Em 16 de abril passado, a 2° Vara da Comarca de Tremembé-SP julgou extinta uma ação de paternidade ajuizada por uma mulher contra Roger.

A alegação da autora (seu nome não será revelado) para mover o processo foi que o ex-médico, especialista em reprodução in vitro, teria usado um sêmen de doador anônimo sem o conhecimento dos seus pais, o que contrariou o contrato de prestação de serviços. Quando começaram a surgir as denúncias contra Roger (não apenas de estupro, mas também de manipulação genética), a mulher então pensou que pudesse ser filha dele.

Na ocasião, procurada por Vejinha, Larissa rechaçou a ideia de união paternal entre os dois. “A defesa afirma que é uma inverdade. Apesar disso, Roger está disponível à realização do exame de DNA, com o que porá fim à especulação midiática imprudente do caso, com claro fim lucrativo.”

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A reviravolta no caso ocorreu quando a autora pediu a desistência da propositura, sem informar o motivo, antes da realização do teste. Desde então, ela não foi mais localizada e não se manifestou nos autos.

Antes do fim da ação, Larissa Abdelmassih se mostrou contrária à desistência, sob o argumento de que a própria mulher poderia no futuro requerer outro teste de paternidade, mesmo após uma eventual morte de Roger.

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