Alessandra Rodrigues - Nutrição e Bem-Estar Por Blog
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Comer a cada três horas é realmente importante?

Com tanta informação nas redes sociais, vejo muitas pessoas na dúvida se devem ou não comer a cada três horas, como é sempre dito por nós nutricionistas. Ainda mais quando você se depara com uma mulher com corpo escultural dizendo que come no máximo duas vezes ao dia e que faz exercícios em jejum… A […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 22h29 - Publicado em 18 mar 2014, 10h50
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    Com tanta informação nas redes sociais, vejo muitas pessoas na dúvida se devem ou não comer a cada três horas, como é sempre dito por nós nutricionistas. Ainda mais quando você se depara com uma mulher com corpo escultural dizendo que come no máximo duas vezes ao dia e que faz exercícios em jejum… A dúvida é certa!

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    + Dez dicas para desinchar a barriga

    Por isso vou falar hoje para vocês um pouco mais sobre o assunto, para deixar claro o que de fato faz bem ao nosso corpo!

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    O dia a dia do paulistano costuma começar bem corrido e para economizar tempo, normalmente o café da manhã é deixado de lado e a primeira refeição realizada acaba sendo o almoço. E aí, no corre corre da tarde, o estomago pode até reclamar de fome mas normalmente são tantas as atividades a  realizar que falta tempo novamente para um pequeno lanche. Isso ocorre porque a maior parte das pessoas ignora os prejuízos que o não fracionamento das refeições pode acarretar.

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    Estudos recentes mostram que o organismo responde mau a períodos prolongados em jejum, trazendo grandes prejuízos como redução no gasto metabólico. Ou seja, o organismo para de realizar algumas reações a fim de economizar energia — ocorre queda sistema imunológico, queda na disposição, na memória, capacidade de aprendizado, entre outros prejuízos.

    Como podemos perceber, ficar em jejum não é um hábito nada saudável, mesmo para quem quer perder peso, uma vez que a capacidade do organismo em gastar calorias é reduzida, além disso, pode ocorrer perda de tecido magro (músculo) = flacidez. E o apetite na pr��xima refeição será maior = comer mais e gerar mais gordura localizada.

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    Para quem quer apenas se manter saudável, o jejum também não é uma boa opção, devido aos danos causados no sistema imune (que é nosso sistema de defesa, nos deixando mais suscetíveis a infecções), perda memória, inicio de gastrite, mau funcionamento do intestino, entre outros danos.

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    Para praticar exercícios, comer é imprescindível, seja para ganho de massa muscular ou para queima de gordura. Isso porque o corpo precisa de energia (proveniente de carboidratos) para queimar gordura ou para produzir músculos. Os carboidratos são conhecidos como poupadores de músculos, já que na presença desses o organismo tem bastante energia e não precisa quebrar músculo para produzi-la. Para entender melhor isso, vou contar a vocês o custo de cada uma das nossas moedas energéticas usadas na ausência de carboidratos no sangue, ou seja, no jejum. São elas: a gordura e músculo. Para produzir energia a partir da gordura o corpo gasta 9 calorias por grama de gordura quebrada, já para produzir energia a partir de proteínas (músculo) são usadas apenas 4 calorias, ou seja, queimar proteína (músculo) é mais barato para o corpo do que queimar gordura. Logo, no jejum, a tendência é que o organismo quebre músculo para produzir energia e, considerando-se que músculo é pesado ao perdê-lo, você certamente irá baixar o ponteiro da balança, mas definitivamente não será de uma meneira saudável!

    O ideal para evitar qualquer prejuízo ao organismo é manter as refeições fracionadas, nunca ficando mais de três, quatro horas sem se alimentar. Isso te obrigará a realizar um número maior de refeições e com volumes menores já que você sentirá menos fome e sua digestão será mais fácil e você com certeza se sentirá mais disposto! Respeite seu organismo e otimize seu metabolismo fazendo refeições fracionadas e não dispensando em hipótese alguma o lanchinho pré treino.

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