Fincado no Copan, Paloma se dedica aos vinhos. Leia a crítica
Bar recém-aberto tem o bartender Felipe Rara, do Fel, entre os sócio e tem cerca de quarenta rótulos na carta
Restauração, rixas entre vizinhos, decoração de apartamentos. Quase tudo vira assunto no Copan, um marco arquitetônico de São Paulo. Não seria diferente com a chegada de um bom bar no local, como o Paloma. Desde setembro, o lugar, dedicado aos vinhos, tem chamado a atenção de quem frequenta o pedaço.
Na lista de sócios, está o publicitário Bruno Bocchese, que cuida ainda da afinação do Fel, bar de coquetelaria vizinho. O bartender Felipe Rara, que também se divide entre os dois estabelecimentos, indica as garrafas na casa nova.
O salão é claro, forrado de azulejos brancos com rejunte cor-de-rosa. Os vinhos, que costumam variar — giram em torno de quarenta rótulos —, ficam expostos em prateleiras no meio do salão e são servidos em copos de vidro, não em taças.
Há opções que não pesam no bolso, como o chileno Manos Andinas Sauvignon Blanc (R$ 120,00). O espanhol da região da Manchuela chamado de Y Tú de Quién Eres?, da Bodegas Gratias, é um tinto elaborado com cepas de vinhedos que misturam muuuitas uvas (R$ 200,00). Todos os dias, há três opções em taça (um branco, um rosado e um tinto), mas poderiam ser mais.
Da cozinha, valem ser pedidas as manjubas fritas (R$ 35,00 a porção), sequinhas e saborosas. O patê de fígado de galinha com cubinhos de frutas como limão-siciliano e laranja (R$ 32,00) também é dos bons, mas poderia vir em maior quantidade. O ótimo pudim de leite condensado sem furinhos é terceirizado do Pudim da Bia (R$ 19,00) e merece atenção.
Avenida Ipiranga, 200, lojas 67 e 68 (Edifício Copan), centro. Não tem telefone.
Das 12h às 0h (domingo até 18h).
Instagram: @paloma___sp.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
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