Barê reabre com novo visual e cardápio diferente
Conhecido por muitos como "bar do Malvino Salvador", estabelecimento foi reformado e investe mais na cozinha
O Barê está de cara nova. Esse estabelecimento da Alameda Lorena, nos Jardins, em São Paulo, conhecido por muita gente como “bar do Malvino Salvador” por ter o ator na cartela de sócios, parece agora até outro lugar. Não só no ambiente, todo reformado, mas também no cardápio, que investe ainda mais na cozinha.
O bar fechou na última semana de 2017 e só reabriu na quinta passada, com novo visual. O tipão noturno, com chão de cimento queimado, algumas paredes vermelhas e iluminação baixa, ficou mais claro.
A casa ganhou ainda uma pequena varanda, com mesas para a rua, plantas penduradas no teto do salão e um jardim vertical. Seguindo a moda atual, as paredes foram descascadas até encontrarem os tijolos antigos. “Está mais simples e informal”, acredita o chef e sócio Rodrigo Einsfeld (talvez você se lembre dele na passagem como candidato no programa MasterChef Profissional).
Outra mudança foi a transferência do balcão, que ficava logo na entrada, para os fundos. Ponto alto da casa desde a abertura, em 2013, o bar terá menos evidência. “Não abandonamos a coquetelaria, mas o bar na frente criava um bloqueio para quem às vezes queria só comer”, diz o chef.
O talentoso bartender Rafael Pizanti não está mais na sociedade do Barê. Quem cuida do setor etílico é Royter Correia, sucessor dele, que lançou uma carta com alguns drinques de pegada nacional, como o tubinambá (25 reais), de cachaça, caju, licor de cumaru, limão-cravo, xarope de castanha-de-baru e hortelã.
Grande aposta da nova versão do endereço é a cozinha — o cardápio foi quase todo renovado e está mais parrudo na linha de pratos. Há receitas como o peito de pato com mandioca rústica e cebola (65 reais) e o bacalhau confitado junto de rosti de batata, farofa de milho e ovo (mesmo preço).