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Eloisa Elena fala sobre mudanças abruptas de vida em novo solo

Apesar de fazer paralelos com a pandemia (mas não só), "Um Arco-Íris Colorindo o Céu" foi escrito em 2019. Para atriz, as reflexões da peça são universais

Por Júlia Rodrigues
8 jul 2022, 06h00
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  • A pandemia de Covid-19 nos deu a real sensação de como é ter nossa vida transformada de um dia para o outro. a atriz, produtora e dramaturga Eloisa Elena, da companhia Barracão Cultural, parece ter previsto esse estado de reviravolta generalizado antes, quando escreveu Um Arco-Íris Colorindo o Céu, em 2019, para o Projeto Dramaturgias, do Sesc Ipiranga.

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    Ela vive uma pessoa sem identificação de nome ou gênero que passa por uma mudança abrupta de rotina quando os elevadores de seu prédio param de funcionar. Agora, para qualquer tipo de locomoção ou interação, deve subir e descer as escadas. É inclusive numa dessas longas subidas que a trama se desenvolve: enquanto se prepara para seu “dia especial”, o dia em que mudará sua rotina de vez, a personagem narra suas visões sobre o ocorrido, fala a respeito das medidas de sobrevivência adotadas pelos moradores e das relações entre os vizinhos.

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    Eloisa acredita que, para além da pandemia, a peça trata de uma situação universal. “É uma reflexão muito mais ampla sobre a vida e as consequências das coisas. Também a relaciono com o momento em que estamos, no país e no mundo, em como tratamos a natureza, por exemplo, e vivemos como se o dano que causamos não fosse nos atingir”, explica. O minimalismo e a monocromia do cenário e dos figurinos, em tons de preto e cinza, são quebrados apenas por um balão vermelho, objeto que a ajudará a seguir seu objetivo. O solo estreia nesta sexta (8), com direção de Carlos Gradim e Murillo Basso (50min). 14 anos.

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    Sesc Ipiranga. Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, ☎ 3340-2000. Sex. e sáb., 21h. Dom., 18h. R$ 40,00. Até 7/8. sesc.org.br.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 13 de julho de 2022, edição nº 2797

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