Na Plateia Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
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“Dzi Croquettes” e mais 5 peças sobre a diversidade sexual

Lançado em 2010, um documentário dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez trouxe de volta para a luz a irreverência de um grupo teatral formado por marmanjos de barba que, equilibrados no salto alto, desafiaram os militares nos anos 70. No embalo, o ator e coreógrafo Ciro Barcelos, um dos treze integrantes da formação original, […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 25 fev 2017, 21h07 - Publicado em 24 nov 2016, 12h26
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  • "Dzi Croquettes": quartas e quintas no Augusta (Foto: Luan Cardoso)

    “Dzi Croquettes” em versão século XXI: quartas e quintas no Teatro Augusta (Foto: Luan Cardoso)

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    Lançado em 2010, um documentário dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez trouxe de volta para a luz a irreverência de um grupo teatral formado por marmanjos de barba que, equilibrados no salto alto, desafiaram os militares nos anos 70. No embalo, o ator e coreógrafo Ciro Barcelos, um dos treze integrantes da formação original, criou e dirigiu o espetáculo batizado simplesmente de “Dzi Croquettes”, que vence a barreira cronológica e reproduz parte da essência provocativa da trupe.

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    + Cacá Carvalho em “A Próxima Estação”: “A revolução está no simples”.

    Claro, os tempos são outros. Os meninos de hoje não são tão peludos, muitos se depilam e é sabido que não causaria tanto espanto ver rapazes no palco de saia ou maquiagem pesada. Barcelos, então, recupera coreografias da época, como a embalada pelo bolero “Dois pra Lá, Dois pra Cá”, e insere textos contundentes contra a homofobia e a situação política do país. Surpresa no elenco de nove artistas, Bruno Gissoni, conhecido pelas novelas globais, funciona como o contraponto debochado em torno das polêmicas da diversidade sexual.

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    + “Projeto Brasil” faz sessões gratuitas no Cacilda Becker.

    O ponto alto é o número de flamenco protagonizado por Barcelos, que dosa técnica e ousadia, permitindo à plateia se sentir diante de uma montagem do Dzi Croquettes e não de um genérico. Com Rodolfo Goulart, Filipe Ribeiro, Rafael Leal, Paulo Victor Gandra, Julio Aracack, Rogério Nóbrega e Lucas Cândido (110min). 14 anos. Estreou em 1/5/2015. Teatro Augusta – Sala Paulo Goulart. Quarta e quinta, 21h. R$ 80,00. Até 15 de dezembro.

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    Mais cinco peças sobre a diversidade sexual

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    + Bruta Flor

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    O drama de Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros enfoca a relação entre dois rapazes. Lucas e Miguel se reencontram presos e lembram de uma história do passado. Na adolescência, depois de uma bebedeira, eles tiveram uma noite de sexo e cada um seguiu seu caminho. Miguel volta ao Brasil depois de 10 anos em Londres, e Lucas, casado e prestes a ser pai, se sente atraído novamente pelo amigo. Com Léo Rosa, Lidi Lisboa e Pedro Lemos. Teatro Raposo. Sexta a domingo, R$ 60,00.

    "Dark Room": Murillo Carraro Eduardo Martini e Patrícia Vilela (Foto: Rinaldo Martinucci)

    “Dark Room”: Murillo Carraro Eduardo Martini e Patrícia Vilela (Foto: Rinaldo Martinucci)

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    + Dark Room

    Eduardo Martini interpreta uma drag queen aposentada na comédia de Mário Viana. Wesley, o rapaz um profissão definida, contrata Shirley Pão na Chapa para ensiná-lo os truques da profissão. Entre as aulas, surgem as lembranças de Janete, a mãe cansada de guerra. Direção de Aimar Labaki. Teatro Augusta. Sexta e domingo. R$ 50,00.

    + Proibido Amar

    O drama escrito e dirigido por Rafael Salmona traz os atores Ferruccio Cornacchia, Paulo Tardivo e Paulo Victor Gandra no elenco. Após um vírus contaminar 33% da população, o Estado opta por separar todas as vítimas em zona de risco em quarentena. O vírus se alastra rapidamente pela sociedade e é transmitido pelo toque e por relações sexuais. Teatro Augusta. Sexta. R$ 50,00.

    Foto: Leo Aversa - Crédito obrigatório.

    Marcelo Médico em “Rocky Horror Show”: sessões no Porto Seguro (Foto: Leo Aversa)

    + Rocky Horror Show

    Ao sair de uma festa, um puritano casal (vivido em sintonia por Felipe De Carolis e Bruna Guerin) tem o carro enguiçado em uma estrada deserta e busca socorro em um castelo. O anfitrião é o cientista Frank’N’Furter (interpretado por Marcelo Médici), um travesti que faz da sexualidade o apoio de suas experiências e, logo, pensa na dupla como cobaias. Teatro Porto Seguro. Sexta a domingo. R$ 50,00 a R$ 120,00.

    + Romeu e Julieta

    Zé Henrique de Paula adaptou e dirige versão do clássico de Shakespeare. O casal é vivido por dois rapazes e por duas moças nos ensaios de uma peça. Teatro do Núcleo Experimental. Segunda, sábado e domingo. R$ 40,00.

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