“Projeto Brasil” em sessões gratuitas no Cacilda Becker
Quem tem pânico de interação entre artistas e plateia deve ser avisado. Em “Projeto Brasil”, você se torna candidato a receber um caloroso beijo na boca de um dos atores nos primeiros minutos da montagem da Companhia Brasileira de Teatro. Foi assim comigo pelo menos. Mas vamos ao o que interessa. A provocação inicial parecerá mínima […]
Quem tem pânico de interação entre artistas e plateia deve ser avisado. Em “Projeto Brasil”, você se torna candidato a receber um caloroso beijo na boca de um dos atores nos primeiros minutos da montagem da Companhia Brasileira de Teatro. Foi assim comigo pelo menos. Mas vamos ao o que interessa. A provocação inicial parecerá mínima diante da perturbação das cenas que virão na sequência.
+ Esther Góes revisita Heiner Müller no Instituto Goethe.
Sob a direção de Marcio Abreu, o espetáculo estreou em outubro do ano passado no Rio de Janeiro e passou por Brasília, Manaus, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. Por aqui, cumpriu um mês de temporada no Sesc Belenzinho, entre junho e julho. Para encerrar os trabalhos, “Projeto Brasil” volta a São Paulo em duas semanas de apresentações gratuitas no Teatro Cacilda Becker. As sessões serão entre 2 e 11 de dezembro, nas sextas e sábados, às 21h, e domigos, às 19h, com ingressos distribuídos uma hora antes.
+ Gerald Thomas lança autobiografia.
Giovana Soar, Nadja Naira, Rodrigo Bolzan e Felipe Storino protagonizam performances independentes que tratam de questões sociais como o reconhecimento legal das relações homoafetivas, a violência sexual e o consumo. De repente, surge a representação de um discurso do ex-presidente uruguaio José Mujica. Na parte mais impactante, Giovana recorre a uma tinta vermelha para mostrar a brutalidade contra a comunidade indígena tendo a gravação de Maria Bethânia para “Um Índio”, canção de Caetano Veloso, como apoio dramatúrgico.
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