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Por Juliene Moretti
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Música de Raul Seixas é mais lembrada em pandemia, mostra pesquisa

Análise feita por agência indica as composições mais associadas ao momento de isolamento social

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 Maio 2020, 18h48

O Dia em que a Terra Parou, de Raul Seixas, de 1977, é a faixa que as pessoas mais associam a este momento de pandemia e isolamento social. A pesquisa, chamada de O Dia em que a Terra Parou, foi feita pela agência Leo Burnett com a MindMiners, ouviu mil pessoas e analisa o comportamento do brasileiro quanto às emoções, comportamento e hábitos durante a quarentena.

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A composição de Seixas foi citada quatro vezes mais do que a segunda colocada, Trem-Bala, de Ana Vilela. A temática da música é justamente o dia em que ninguém saiu de casa.

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A pesquisa destaca dois pontos da música que pode explicar por que motivo ela foi escolhida. No trecho “Como que fosse combinado em todo planeta”, indica falta de clareza, com a presença de uma ameaça sem conhecimento de como vencê-la e ainda com informações desencontradas, falta de liderança, fake news e poucas perspectivas.

Já em “No dia em que todas as pessoas/Do planeta inteiro/Resolveram que ninguém ia sair de casa”, aponta o incômodo com a paralisação compulsória e a aversão à ociosidade, com pouco movimento, pouca evolução e a sensação de que o movimento é sempre melhor do que o parado.

Além da composição de Seixas e de Ana Vilela, aparecem Jota Quest, Legião Urbana e André Valadão com César Menotti e Fabiano. A lista completa das dez faixas está abaixo:

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1. O Dia que a Terra Parou, de Raul Seixas
2. Trem-Bala, de Ana Vilela
3. Dias Melhores, de Jota Quest
4. Tempo Perdido, de Legião Urbana
5. Porque Ele Vive, de Andre Valadão e César Menotti e Fabiano
6. Girassol, de Whindersson Nunes e Priscilla Alcântara
7. Pais e Filhos, de Legião Urbana
8. Paciência, de Lenine
9. Imagine, de John Lennon
10. Vai Passar, de Eliane Fernandes

No trabalho, os pesquisadores compararam o comportamento na escolha de música antes e durante a pandemia. Segundo eles, o país é um dos que mais escutam faixas felizes e, agora, estamos escolhendo aquelas com tons mais tristes, com três alicerces: ternura, fé e passado.

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Em ternura, classificadas como faixas que reacendem sentimentos afetivos abalados pela crise, por exemplo, estão Trem-Bala (Ana Vilela), Girassol (Whindersson Nunes e Priscilla Alcântara), Pais e Filhos (Legião Urbana) e Paciência (Lenine). Elas retratam outro dado da pesquisa: 50% dos entrevistados relatam estar com menos contato com as pessoas que amam e que as videochamadas, mesmo que muito utilizadas, não são suficientes para matar as saudades.

Palavras como Terra, Pai, Jesus, Teu, Filho, Mundo, Melhor, Amanhã, Crer e Calma indicam a e, por consequência, esperança no futuro, mesmo que as notícias sejam avassaladoras.

O passado, então, também é resgatado como uma ferramenta poderosa para lidar com o presente e pensar nas ações do futuro. Ídolos de outras décadas são lembrados neste momento. Dos dez artistas mais citados, sete deles lançaram seus hits antes dos anos 2000. São eles Seixas, Legião Urbana, Roberto Carlos, Titãs, Lenine, Lulu Santos e John Lennon.

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A mesma pesquisa mostrou outras ondas de comportamento dos brasileiros. Um dos sentimentos mais constantes é o de resignação, e por isso a cor cinza é a mais associada ao momento. Também representa incerteza. Ela foi citada por 24% dos entrevistados. O preto aparece com 14% e representa tristeza e seriedade. Na contramão, vem o verde, também com 14%, indicando positivismo e esperança.

O estudo mostra também os emojis que mais representam o momento. O primeiro é , com 30% de citações. Ele aponta angústia e tensão. Com 21% fica , em referência a “estar pensativo”. A felicidade () foi apontada por 11%. Com 4% entraram a raiva () e a despreocupação ().

 

 

 

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