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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Um p*** som na caranga!

Relembre os mais desejados aparelhos de áudio automotivos das décadas passadas

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2017, 18h05 - Publicado em 30 mar 2017, 17h32

Som pra carro é quase tão velho quanto o próprio carro. A partir dos anos 70, os jovens brasileiros começaram a incrementar suas carangas, deixando-as com a cara do dono. Era comum rebaixarem seus veículos, colocarem inúmeros mostradores diferentes que nem eles mesmos sabiam pra que serviam e, principalmente, fazer um upgrade no som. Naquela época e até o início da década de 90, existiam diversos objetos de desejos na linha de áudio automotivo. A lista incluía os “moderníssimos” auto-rádios e toca-fitas. Aqui temos alguns exemplos.

•    Aiko
Um dos primeiros auto-rádios de alta fidelidade foi esse aparelho Aiko, com um visual moderno para a época, incluindo o painel imitando madeira, hit de design daqueles tempos. O bicho tinha sintonizador FM, num tempo em que FM estava apenas começando e só transmitia música. Para completar, tinha um toca-fitas, mas sem a função auto reverse. Ah, sim, o tal do auto reverse trocava a fita de lado, automaticamente, supra-sumo da tecnologia jurássica de áudio.

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•    Motoradio push-button
Nessa mesma época surgiu essa inovação absoluta: o rádio deste aparelho trocava as estações com o simples apertar de um botão, sem precisarmos ficar girando o dial. O anúncio deste modelo apelava para a importância da segurança no trânsito dizendo que, com esse sistema, o motorista manteria a atenção enquanto dirigia.

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•    Toca-fitas TKR
O toca fitas TKR foi um fetiche no início dos anos 80. Era pau pra toda obra. Mas era preciso ficar segurando uma alavanca com o dedo na hora de adiantar ou voltar a fita.

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•    Toca-fitas Roadstar
Esse era o concorrente direto do TKR e também objeto de desejo dos jovens. Era tido com o aparelho de visual mais moderno, e com uma boa durabilidade.

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•    Equalizador Tojo
Se o som do rádio/toca-fitas era bom, ficava ainda melhor com um equalizador Tojo! Esse acessório permitia um maior controle de graves e agudos. Os modelos mais sofisticados tinham um VU (medidor de volume) em leds coloridos, o que levava os jovens à loucura. Algumas pessoas escondiam o equalizador dentro do porta luvas, uma medida contra roubo.

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•   Combo anti-furto
Em alguns casos, independente do equipamento, as pessoas montavam o equalizador numa bandeja removível junto com o toca-fitas. Quando saíam do carro, a fim de não dar mole para os ladrões, puxavam o equipamento da gaveta e levavam o trambolho para passear no cinema, no restaurante, na casa da sogra. Isso era muito comum nos anos 80. Quando você se reunia num bar com os amigos para tomar uma cerveja uma cadeira era reservada apenas para empilhar as bandejas com os equipamentos!

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•    Auto-rádio Rio de Janeiro
A Bosch lançou este aparelho nos anos 80 e, imediatamente, o negócio se tornou o mais desejado da história. Era um toca-fitas auto reverse  e rádio AM/FM com  sintonizador digital, o primeiro desse tipo no mercado nacional. Mas o preço do pioneirismo foi alto. O aparelho ficou conhecido pela alta taxa de defeitos. Seus circuitos eram tão apertados que o técnico abria o aparelho para consertar e, depois, não conseguia mais encaixar as placas corretamente para fechá-lo. Com o passar dos anos, o Rio de Janeiro foi ganhando novas versões que minimizaram o problema.

 

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