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Treze chacretes inesquecíveis

As auxiliares de palco do velho guerreiro, que completaria 100 anos neste sábado (30), eram uma atração à parte no programa

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 set 2017, 14h14
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  • Houve uma época que toda menininha queria ser uma chacrete. Sem malícia, tudo o que elas queriam virar uma daquelas moças bonitas que dançavam na televisão. E muitas delas conseguiram realizar esse sonho.

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    De 1957 até 1988, ano de sua morte, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, manteve-se no ar com basicamente o mesmo tipo de programa, passando por diversas emissoras, sempre auxiliado por suas assistentes, apelidadas de chacretes, cada uma com uma característica própria e apelido geralmente dado pelo próprio Velho Guerreiro.

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    Aproximadamente 500 moças passaram pela função nos mais de trinta anos em que a Discoteca, a Buzina ou o Cassino estiveram no ar, e muitas delas são lembradas até hoje. Algumas relatam que são constantemente paradas na rua por fãs, ainda que quase três décadas tenham se passado desde a última edição da atração. Elas foram, e são até hoje, presença marcante no imaginário popular.

    A princípio conhecidas como “as vitaminas do Chacrinha”, as moças eram parte importante dos programas e acabaram criando uma tendência, depois imitada por outras atrações semelhantes. Em homenagem ao Velho Guerreiro, que faria 100 anos neste sábado (30), reveja algumas das inesquecíveis Chacretes.

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    Chacrete entre 1969 e 1974, só deixou os palcos porque ficou grávida. Depois estudou instrumentação cirúrgica e trabalhou em uma clínica no Rio, onde se apaixonou por um colega, mas ele era gay. Recentemente, revelou que teve um affair com Silvio Santos no início dos anos 70.

    (Reprodução/Veja SP)

    Fátima Lopes Santiago foi chacrete entre 78 e 88. Foi também “bolete”, no programa do Bolinha, mas não se adaptou. Teve depois um relacionamento com um homem extremamente ciumento que queimou todas as suas fotos dos tempos da televisão. Atualmente, aos 63 anos de idade, trabalha em uma padaria no interior do estado do Rio.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Suely Sagres ficou no programa entre 1981 e 1987, quando trocou a carreira de bailarina pela de cantora. Atualmente, mora em Guarulhos. Gravou cinco discos de forró.

    (Reprodução/Veja SP)

    Maria Aparecida Fernandes estreou no Chacrinha em 1978, na TV Bandeirantes, deixando o programa seis anos depois para se dedicar à carreira de cantora. Em 85, foi eleita pela crítica como a melhor cantora revelação do ano, mas abandonou a carreira apenas dois anos depois. Faleceu em 2003, com 42 anos de idade.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Chacrete nos primeiros anos da década de 70, Cleonice depois foi para os Estados Unidos, onde morou por DEZ anos. Seus filhos continuam por lá, um advogado e o outro técnico de futebol. De volta ao Brasil, trabalhou na Secretara de Cultura do Rio de Janeiro.

    (Reprodução/Veja SP)

    Chacrete entre 1972 e 79, ganhou o apelido do cantor Luiz Melodia. Saiu do programa para fazer shows, e dançou por todo o Brasil e até no Japão. Quando voltou, se casou e abandonou a carreira. Hoje, aos 69 anos, vende empadinhas nas ruas do Méier, no Rio.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Glória Maria Aguiar da Silva foi uma das mais famosas chacretes de todos os tempos. Atuou no programa entre 1969 e 1973, e segundo suas amigas, foi a que ganhou mais dinheiro na época. Seu passado foi um tanto conturbado, se envolveu com um traficante e chegou a ser presa três vezes. Hoje, aos 70 anos, mora na comunidade Babilônia, no Rio.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Elizabeth Barbosa da Cruz Alves ganhou o apelido porque usava um boné pra prender os cabelos enquanto foi chacrete entre 72 e 79. Ela se tornou evangélica e celebra cultos em casa com o marido, mas mantém com carinho as lembranças da época de chacrete.

    (Reprodução/Veja SP)

    Considerada uma das mais belas chacretes de todos os tempos, Anna Maria de Angelo Ribeiro, conhecida como Leda Zepellin, estreou no Chacrinha em 1979, aos 19 anos de idade. Ficou até 1984, quando foi para o Bolinha, mas fez apenas um programa, saindo de cena em seguida. Morreu em 1998, com apenas 38 anos de idade.

    (Reprodução/Veja SP)

    Leila Batista foi apelidada assim por causa da sua baixa estatura. Foi chacrete entre 1980 e 84. Depois de deixar o programa, se tornou ativista ecológica e hoje mora em Santos. Pretende escrever um livro sobre sua experiência como chacrete.

    (Reprodução/Veja SP)

    Nascina em Jequié, na Bahia, Lindalva Ferreira Lima ganhou o apelido em 1978, quando entrou para o programa do Chacrinha. Ela já tinha sido dançarina do programa Carlos Aguiar. Saiu do Chacrinha em 83, foi para o programa do Bolinha e foi até mulata do Sargentelli. Participou de alguns filmes da era das pornochanchadas, como Tessa, a Gata e Aluga-se Moças. Hoje é evangélica e vive em São Paulo, com o marido e quatro filhos.

    (Reprodução/Veja SP)

    No programa entre 1980 e 1986, Maria das Graças sempre quis ser chacrete, mas trabalhou antes com o Sargentelli. Fez curso de artes dramáticas e até ganhou um papel na novela Hipertensão, da Globo. Continua dançando até hoje.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Talvez a mais famosa entre todas as chacretes, Rita de Cássia Coutinho esteve com Chacrinha entre 1976 e 1983, quando decidiu seguir a carreira de cantora. A eterna chacrete ainda está em evidência na mídia. Leia mais sobre ela neste post.

    (Reprodução/Veja SP)

     

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