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Projeto preserva a memória do bairro de Guaianases

O Centro de Pesquisa e Documentação Histórica Guaianás busca investigar a cultura da região da Zona Leste

Por Matheus Prado
Atualizado em 16 dez 2019, 12h32 - Publicado em 12 dez 2019, 06h00

“Podíamos pesquisar a história dos outros, mas escolhemos pesquisar a nossa”, afirma o educador e historiador Ireldo Alves, membro do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica Guaianás (CPDOC) e morador de Guaianases. O grupo — formado em 2014 por talentos locais, como cientistas sociais, fotógrafos, museólogos e artistas plásticos — atua em várias frentes para documentar e conservar a memória do bairro da Zona Leste.

O pedaço, que teria recebido aldeamentos indígenas em 1530 e fazendas, escravos e até linha de trem alguns séculos depois, é “muitas vezes estigmatizado como região-dormitório”, acredita João Pedro Rodrigues, museólogo e outro dos sete integrantes do coletivo. Além do passado, a iniciativa traz foco na atualidade, contemplando a vivência dos trabalhadores e os movimentos populares e culturais da região. Exemplos disso são o samba e o Carnaval de rua, presentes ali desde os anos 60 e retratados pela equipe nos documentários A Periferia do Samba e Memórias do Carnaval, ambos de 2016.

Aparece ainda o futebol de várzea, com times como o Botafogo de Guaianases, que data do início do século XX. A pesquisa se baseia em acervos materiais, às vezes fragmentados, mas também encontra valor na história oral. Tudo o que foi colhido se transforma em rodas de conversa, exposições, roteiros históricos e oficinas. A iniciativa, que tem sede provisória em um espaço cedido pelo CEU Jambeiro, chegou a ser apoiada por programas de incentivo à cultura federais e municipais, porém procura financiamento estável para tocar seus projetos. cpdocguaianas.com.br.

Futebol de várzea: foto do acervo do coletivo (Allan Cunha/CPDOC Guaianás/Divulgação)
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