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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

Doze restaurantes que deixaram saudades

Tradicionais redutos gastronômicos que infelizmente fecharam as portas

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 12 Maio 2017, 17h03
 (São Judas/Divulgação)
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Centenas de novos restaurantes abrem as portas todos os anos em São Paulo. Somente 35% deles dura mais de um ano, e somente 3% sobrevive por mais de dez anos. Mudança de ramo, sociedade desfeita ou simplesmente a crise econômica são os principais motivos para os fechamentos. Nas últimas décadas, alguns estabelecimentos que se tornaram lendários acabaram saindo do ramo, por um motivo ou por outro, e muitos farão falta. Relembre alguns deles.

•    Gigetto
Inaugurado em 1938, ele funcionou até o início de 2016. Era uma das mais tradicionais cantinas da cidade. Seus proprietários negociam a reabertura, mas sem previsão.

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Gigetto fechado (Veja SP/Acervo Dedoc)

•    Chá-Moon
Na Galeria Metrópole, foi o primeiro restaurante da cidade com sistema self-service, onde se comia à vontade por um preço fixo.

•    Spazzio Pirandello
Abria somente à noite, e era um misto de restaurante, bar e galeria de arte. Por lá passaram artistas, políticos, empresários e toda sorte de notívagos a procura de um espaço para curtir a boemia e comer bem.

•    La Fregate
Ficava no Largo do Arouche, ao lado do La Casserole, famoso pela feijoada dos sábados.

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•    La Farina
Na Rua Aurora, era todo decorado com telas referentes ao cinema nacional, fazia uma inesquecível dobradinha à parmegiana e um nhoque com polpetone de tirar o chapéu. Pertencia ao ator Reginaldo Farias.

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(Acervo)

•    Parreirinha
Especializado em frutos do mar, ficava na Avenida Ipiranga, próximo ao Cine Marabá. Tinha um prato exótico para a época, carne de rã, que ficava exposta na entrada, fazendo as pessoas pararem por curiosidade.

•    São Judas (São Bernardo do Campo)
Um dos maiores restaurantes do país, com capacidade para até 4 200 pessoas servidas simultaneamente, foi um tradicional programa dominical pra muita gente, principalmente do ABC, onde ficava localizado. Foi inaugurado em 1949 e fechou as portas no início de 2016.

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sao-judas
Restaurante São Judas (Acervo/Divulgação)

•    Leão D´Olido
No subsolo da galeria Olido, era imenso e muito lotado, principalmente no inverno, quando serviam uma concorrida canja de galinha.

•    Salada Record
Ficava na Avenida São João e vivia cheio. Reza a lenda que ali foi inventada a expressão “caixinha” para os garçons, cuja gorjeta era colocada numa caixa de sapatos e depois dividida igualmente entre os garçons e os cozinheiros.

salada-record
(Acervo)
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•    Churrascaria Farroupilha
Ficava na Rua Timbiras, e além das carnes, tinha uma linguiça de fabricação própria que era um espetáculo. Apesar da insistência dos clientes, a casa não vendia a linguiça por quilo.

•    Giovanni
Também na Rua Timbiras, fazia as próprias massas, e também tinha a opção pra viagem. No subsolo ficavam as mesas do restaurante, onde os pratos eram servidos já prontos, inclusive com o molho. O garçom passava de mesa em mesa com uma bacia de queijo parmesão ralado, que despejava sobre os pratos.

•    Churrascaria Cabana
Na Avenida Rio Branco, era famosa por ter a churrasqueira localizada bem no meio do salão.

 

Atualização:

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Segundo informações de alguns leitores, o Salada Record e o La Farina estão funcionando normalmente. Pelas pesquisas, ambos estavam fechados, mas podem ter sido reabertos recentemente. Agradecemos aos nossos leitores, sempre atentos!

 

 

 

 

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