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Dez doces caseiros e suas versões industrializadas

De guloseima de abóbora a pirulito, os doces da vovó ganharam versões industrializadas, sem (quase) comprometer a qualidade

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h15 - Publicado em 31 jan 2018, 13h47
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  • Já vai longe o tempo em que a vovó passava horas e horas mexendo aquele doce que só ela sabia fazer, e que, no final do longo processo, ficava absolutamente indescritível. Os doces caseiros feitos artesanalmente no início do século passado passaram por um processo de industrialização e, apesar de não ficarem tão bons quanto os originais, sempre foram sucesso entre a criançada. Relembre guloseimas caseiras que ganharam versões industrializadas com o tempo (mas ainda existem pessoas que as fazem manualmente, para nossa alegria):

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    Entre descascar a abóbora e servir o doce pronto, são mais de doze horas de lento preparo, mas o resultado é inigualável. As doceiras dizem que quanto mais demorar, melhor vai ficar a guloseima. Já os doces de abóbora em forma de coração são comercializados há mais de cinquenta anos, mas nunca conseguiram chegar nem perto do sabor original, principalmente porque não levam coco ralado, o que faz toda a diferença.

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    (Reprodução/Veja SP)

    As bananinhas industrializadas também estão no mercado há bastante tempo, e seu sabor se assemelha muito ao doce de banana caseiro. Este é um dos raros casos em que não se perdeu o sabor depois de transformar o processo em uma linha de montagem.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Já a paçoca é bem diferente. A receita caseira pede que o amendoim seja torrado, depois socado em um pilão, misturado com açúcar e farinha de milho, até que a consistência fique pastosa e possa ser moldado. As paçocas industrializadas são adoradas por todos. Elas são muito boas, mas pouca gente que idolatra o doce teve a oportunidade de provar a verdadeira paçoca caseira, que é extremamente mais gostosa.

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    (Reprodução/Veja SP)

    O doce de leite hoje vem pronto em diversos formatos e sabores, e é sempre uma vedete, principalmente para recheio de bolos. Nos tempos da vovó, o doce de leite era feito de… leite! O leite integral (integral mesmo, se possível ordenhado naquele mesmo dia) era fervido aos poucos junto com o açúcar, até que se tornasse uma pasta da mesma cor que os doces industrializados que conhecemos. A diferença é o sabor! Os industrializados também podem ser encontrados em formato de bala, ou um doce seco e firme, conhecido como Pingo de Leite.

    (Reprodução/Veja SP)

    O doce de amendoim ainda hoje é amplamente feito artesanalmente, principalmente por vendedores ambulantes que insistem em manter a tradição. Os pés-de-moleque industrializados existem também há bastante tempo, mas a praticidade de se comprar um doce embalado individualmente não compensa o fato de provar o legítimo pé-de-moleque artesanal. Docerias finas e até bufês de festas infantis oferecem este doce caseiro como diferencial.

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    É fácil encontrar na internet receitas de como fazer maria-mole em casa, mas as maria-moles industrializadas estão no mercado há décadas, e conseguem manter mais ou menos a qualidade das antigas receitas da vovó. O processo para fazer o doce é muito simples e. talvez por isso mesmo, o sabor não se altera muito entre a caseira e a industrializada. A grande diferença é que a maria mole caseira derrete na boca, por sua consistência única.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Fazer uma boa cocada caseira é uma arte mantida graças às boas doceiras. O processo é demorado como os doces de abóbora, e o resultado é igualmente maravilhoso. Quanto às cocadas industrializadas, existem diversos níveis diferentes. Algumas, mais simples, pouco lembram as cocadas caseiras, e algumas vezes até duvidamos que aquilo leve algum coco. Em contrapartida, podemos encontrar algumas marcas de cocada que nem parecem industrializadas, de tão perfeitas e saborosas que são.

    (Reprodução/Veja SP)

    Os suspiros são as vedetes dos doces. Embora pareçam fáceis de fazer, já que levam apenas clara de ovos nevadas com açúcar, o processo do forno se mostra bem complicado. Há quem já tenha tentado fazer inúmeras vezes, sem sucesso. Um dos truques ensinados pelas cozinheiras antigas é deixar a porta do forno um pouco aberta. Parece que é necessária a circulação de ar para que eles estufem. Podem ser feitos de todas as cores usando-se corantes comestíveis, porém mesmo que fiquem muito bons depois de prontos, os industrializados atendem muito bem nos quesitos beleza e qualidade.

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    (Reprodução/Veja SP)

    Pirulitos sempre foram a alegria da criançada, e desde tempos mais remotos já existiam versões tanto caseiras quanto industrializadas. O açúcar derretido era despejado em um tabuleiro feito de madeira cheio de buracos redondos. Dentro deles havia um envelope de papel. Assim que começavam a esfriar, espetava-se um palito. Já os industrializados ganharam sabores e cores variados, e até chicletes.

    (Reprodução/Veja SP)

    Este é basicamente aquele amendoim com uma casquinha doce, que encontramos facilmente em docerias, mas que sempre vemos algum vendedor ambulante preparando ao vivo e em cores, ali no seu carrinho. Os sabores não são muito diferentes, já que temos basicamente amendoim coberto de açúcar, mas o caseiro tem a vantagem de podermos comer enquanto está quente!

    (Reprodução/Veja SP)

     

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