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Armação Ilimitada, a série que revolucionou a TV

A produção tinha uma linguagem dinâmica diferente de tudo que havia na época

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 mar 2018, 11h56

Edição de vídeo-clipe, layout de história em quadrinhos, personagens caricatos e enredos cheios de ação e puro nonsense: estava criada uma das séries mais memoráveis da televisão brasileira. Armação Ilimitada inovou em quase tudo, e sua linguagem permanece atual até hoje, mais de trinta anos depois da sua estreia.

(Rede Globo/Divulgação)

Criada para um público jovem, a série mostra as aventuras de dois amigos, Juba e Lula, que têm uma empresa que topa qualquer serviço que envolva esportes radicais, no ar, no mar, e com muita ação… daí o nome “ArMaÇão Ilimitada”. Eles namoram a jornalista Zelda Scott, que nunca consegue decidir com qual dos dois quer ficar, um comportamento ousado para a época (e ainda mais ousado nos dias atuais). Também mora com eles o menino Bacana, fugitivo de um circo, o qual resolveu abandonar pra ter mais emoção na vida.

Zelda é uma repórter que trabalha para o jornal Correio do Crepúsculo, e entende ao pé da letra tudo o que seu chefe diz, o que leva a um desfile de exageros e comportamentos nonsense, estilo narrativo hilariante que também foi usado muito tempo depois na série americana Todo Mundo Odeia o Chris. Há ainda a melhor amiga de Zelda, Ronalda Cristina, e também Black Boy, uma DJ que narra em off algumas partes das tramas.

O triângulo central da série (Rede Globo/Divulgação)

As aventuras dos rapazes que topavam qualquer parada de esportes radicais pra “ganhar uns trocados” os levavam a ser dublês de cinema, segurança de políticos, astros de comerciais e tudo mais que envolvesse adrenalina, e também aventuras sobrenaturais envolvendo bruxaria e até sereias. Zelda tentava ser uma boa repórter, apesar do Chefe sempre lhe das as missões mais absurdas, e o pequeno bacana, a “pessoa mais coerente da casa”, como eles diziam, era o responsável por manter os pés de todos no chão.

A série durou quatro anos, com episódios sem temporadas definidas. Nesse período, foram produzidos quarenta episódios, com durações que variam entre 25 e 45 minutos. A série foi reprisada diversas vezes, tanto na Globo quanto em seus canais a cabo Multishow e Viva. Em 2008, a Globo lançou um DVD duplo com alguns episódios da Armação, mas que deixou de fora excelentes capítulos da série. Fica a sugestão para um lançamento com a série completa, que certamente vai agradar aos muito fãs, este que vos escreve incluído!

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Depois da série cancelada, Kadu Moliterno e André de Biasi voltaram aos seus personagens no programa “Juba e Lula”, uma coisa horrenda tipo game show, e que durou poucas semanas. Melhor lembrar deles como os heróis da Armação.

Veja como está o elenco principal nos dias de hoje.

Kadu Moliterno – Juba (Reprodução/Veja SP)

 

André de Biase – Lula (Reprodução/Veja SP)

 

Andréa Beltrão – Zelda (Reprodução/Veja SP)

 

Jonas Torres – Bacana (Reprodução/Veja SP)

 

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