Você dividiria a mente para separar a vida pessoal da profissional? Série Ruptura traz essa proposta
Estrelada por Adam Scott, série apresenta possibilidade de bloquear as memórias pessoais no horário de trabalho - e vice-versa
A divisão entre a vida pessoal e o trabalho não é absoluta, tampouco fácil de ser implementada à rotina. Não há um botão para “desligar” o cérebro durante o expediente a fim de reduzir distrações e aumentar a proatividade.
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Mas, na ficção, isso existe. Em um século que discute doenças como a síndrome do Burnout, a série Ruptura, do AppleTV+, chega para acentuar algumas reflexões.
Na história, protagonizada por Adam Scott (Parks & Recreation), Mark Scout, funcionário da empresa Lumon Industries, passa por um procedimento chamado “desligamento”, em que a pessoa possui um bloqueio mental para não se lembrar da vida fora do escritório quando está trabalhando — e não ter a mínima noção do que fez ao longo do dia quando chega em casa.
Para Mark, que passou por um trauma familiar e utiliza seu papel na empresa como forma de escape, essa é uma solução que chegou em boa hora. Mas não demora muito para que ele comece a questionar a Lumon.
Afinal, o que a misteriosa companhia lhe pede para fazer oito horas por dia? Inquietante e com um visual que busca trazer a sensação de que o local sem janelas é uma prisão, Ruptura já é uma das melhores surpresas do ano.
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Publicado em VEJA São Paulo de 16 de março de 2022, edição nº 2780