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Com Monica Iozzi, Mar de Dentro retrata drama e complexidades da gravidez

Filme é dirigido por Dainara Toffoli; à Vejinha, Monica destaca a relevância de o cinema brasileiro possuir histórias comandadas por mulheres

Por Barbara Demerov
Atualizado em 12 abr 2022, 17h54 - Publicado em 8 abr 2022, 06h00

Mar de Dentro, filme protagonizado por Monica Iozzi, está em cartaz nos cinemas. A atriz vive Manuela, uma profissional de sucesso que, ao se descobrir grávida de um colega de trabalho, lida com a transformação completa de sua vida. A equipe do drama é composta de diversas figuras femininas atrás das câmeras, como Dainara Toffoli (direção e roteiro) e Elaine Teixeira (roteiro).

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À Vejinha, Monica destaca a relevância de o cinema brasileiro possuir histórias comandadas por mulheres. “Neste filme, especificamente, é muito importante ter uma diretora. É complicado porque, por muitos anos, por mais que tivéssemos obras com temáticas femininas, os homens as dirigiam. Mas tivemos a felicidade de contar com uma equipe feminina na frente e atrás das câmeras. Além disso, o tema da produção tem de ser vivido por todos. Ter filhos é uma responsabilidade da família, dos homens também”, diz.

“Mostrar a maternidade com uma mulher de seu próprio tempo é uma alegria. Manuela é bem-sucedida profissionalmente, extremamente livre. Ela escolhe não ter relacionamentos tradicionais. Quantas mulheres são julgadas por serem assim? Fomos criadas de um jeito que, para nos sentirmos completas, temos de casar e ter filhos. É como se a maternidade fosse uma obrigação.”

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Sobre a abordagem de Mar de Dentro diante desse realismo, sem filtros, a atriz reforça que a gravidez deve ser entendida sob diversos aspectos.

“Durante muito tempo, a gravidez e a própria maternidade foram encaradas unicamente como uma bênção. Uma dádiva, um sonho que se realiza. Para muitas pode ser isso, mas a gravidez traz várias questões e algumas delas são difíceis. Não só as mudanças no corpo, mas também o luto que a mulher vive a partir do momento em que se torna mãe, ao deixar de ser a pessoa que era. Esse luto acontece e não se fala sobre isso. Sem contar, também, as dificuldades do puerpério. Muitas mães não sabem o que vai acontecer com o próprio corpo, a privação de sono, as dificuldades para amamentar, para voltar ao trabalho. O filme não demoniza nada desse universo, mas não romantiza o assunto. Manuela nunca pensou em ter filhos, e o espectador vê o que esse baque provoca em sua vida.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de abril de 2022, edição nº 2784

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