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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Jurassic World Domínio entretém, mas tenta repetir fórmula dos anos 90

O sexto filme da franquia conta com o reencontro do icônico trio do filme original, composto por Laura Dern, Jeff Goldblum e Sam Neill

Por Barbara Demerov
3 jun 2022, 06h00
Imagem mostra mulher loira sorrindo, em primeiro plano, agachada em frente a um dinossauro. Uma mulher e um homem, também sorrindo, estão atrás, em pé.
Jurassic World Domínio: estreia com parte do elenco original. (Universal Pictures/Divulgação)
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✪✪✪ Está em cartaz nos cinemas o longa Jurassic World Domínio, que combina duas épocas do mesmo universo de filmes a partir de seu elenco. Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) e Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas) são acompanhados por Laura Dern (Big Little Lies), Jeff Goldblum (A Mosca) e Sam Neill (Peaky Blinders), trio que se reencontra após o clássico Jurassic Park, de 1993.

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Dr. Ian Malcolm (Goldblum), Ellie Sattler (Dern) e Alan Grant (Neill) agora vivem em uma realidade em que os dinossauros convivem com os humanos em todo o mundo. A trama se passa quatro anos após a destruição da Isla Nublar, mas esse frágil equilíbrio nada natural pode remodelar o futuro, determinando se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta.

Os animais clonados exercem sua essência: caçar. Portanto, o cenário é delicado para os personagens, que nutrem em conjunto o desejo de salvá-los. Quando Ellie descobre que gafanhotos modificados geneticamente estão destruindo plantações nos estados Unidos, começa a investigar uma organização chamada Biosyn.

Por fora, a marca mantém a promessa de manter os dinos a salvo, mas nem tudo é o que parece. A empresa é elo entre as duas gerações da franquia (que completa seis filmes com o lançamento de Domínio). Ainda que Colin Trevorrow (diretor de Jurassic World e Jurassic World: Reino Ameaçado) seja capaz de destacar cada membro do elenco, algo que ajuda no elemento nostálgico, a condução acaba por ser bastante similar à trama do longa de 1993 — e isso pode ser bom ou ruim, a depender do que o espectador está esperando.

Mas a ausência do diretor Steven Spielberg (principal idealizador de Jurassic Park), ironicamente, está quase sempre presente, especialmente nos momentos que Trevorrow tenta simular situações já vistas em décadas passadas. A sensação que essa escolha passa é de que a franquia pode ter atingido seu pico criativo. No entanto, é sempre divertido ver (e rever) as criaturas que marcaram o cinema e a relação entre Owen Grady (Pratt) e a dinossauro Blue.

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Publicado em VEJA São Paulo de 8 de junho de 2022, edição nº 2792

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