Juntos e Enrolados: Rafael Portugal e Cacau Protásio formam casal em crise
À Vejinha, atores falam sobre o papel da comédia no atual momento: "nesta pandemia, a cura foi Deus, o SUS e o humor"
✪✪✪ Com Cacau Protásio e Rafael Portugal, Juntos e Enrolados está em cartaz nos cinemas. A comédia brasileira, dirigida por Eduardo Vaisman e Rodrigo Van der Put, conta a história de Daiana e Júlio, que estão prestes a subir ao altar. Porém, uma mensagem suspeita no celular do noivo acaba atrapalhando os planos — mas a festa de casamento é mantida mesmo diante de um possível divórcio.
À Vejinha, Cacau e Portugal falam sobre a produção e seus personagens:
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O filme cria uma situação bem cômica ao transformar um casamento em separação. O que fez vocês entrarem nesse projeto?
Cacau: Aceitei o convite porque eu amo casar — já casei com o meu marido três vezes e, neste ano, se tudo der certo, vou casar pela quarta vez. O roteiro me encantou. Eu acredito na história e nesse casal.
Portugal: Quando recebi o roteiro, falei de cara que queria fazer o filme. Não só por ser meu primeiro projeto como protagonista, pois eu já havia recebido essa oportunidade, mas porque a trama e o elenco me convenceram. E ainda há uma parte musical nele que eu consegui explorar.
Quão importante vocês consideram o humor neste momento? Especialmente com a estreia do filme logo no início de 2022.
Cacau: O humor cura. Nesta pandemia, a cura foi Deus, o SUS e o humor. Se a graça não existisse, assim como o cinema e o streaming, eu acho que a gente não passaria por esta fase com leveza.
Portugal: O papel do humor é o respiro, o grito que estava preso. A arte também teve esse poder na pandemia. É provado que as pessoas compraram mais livros, consumiram mais vídeos de humor e estiveram firmes nas plataformas assistindo a conteúdos. Então, o humor e o entretenimento também foram uma espécie de cura, de alívio, que, de certa forma, trabalhou junto dos médicos, psicólogos e psiquiatras, ajudando a nossa sanidade. E continuará sendo durante essa retomada ao cinema. As pessoas voltarão com ainda mais vontade de assistir, de sair mais leves (da sessão) e esquecer um pouco dos problemas. Fico feliz em fazer parte disso.
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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de janeiro de 2022, edição nº 2772