Evangeline Lilly sobre ‘Quantumania’: “é arrebatador, épico e elegante”
3º filme da franquia do herói 'Homem-Formiga' está em cartaz nos cinemas
Homem-Formiga: Quantumania está em cartaz nos cinemas brasileiros e apresenta uma nova fase do Universo Cinematográfico Marvel.
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Com Paul Rudd, Evangeline Lilly, Jonathan Majors, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer e Kathryn Newton no elenco, o terceiro capítulo do universo solo do pequeno herói está ainda mais conectado a um cenário grandioso.
Evangeline, intérprete de Hope Van Dyne, fala sobre a produção e os desdobramentos vistos em Quantumania.
Como descreveria o Reino Quântico?
Nós realmente estamos apenas em nossa realidade padrão nos primeiros 15-20 minutos do filme antes dos personagens serem levados para o Reino Quântico. Ao contrário das vezes anteriores em que fomos intencionalmente, desta vez há uma força fora de nós que nos puxa para o Reino Quântico – o que é duplamente aterrorizante porque já estamos indo para o desconhecido por conta de um vilão formidável.
Como física quântica, Hope fica impressionada com a beleza disso – a atmosfera é diferente. Você não olha para uma paisagem e vê algo como você esperaria ver. A gravidade funciona de maneira diferente, então você tem água pingando para cima em vez de para baixo e você tem nuvens que não se movem de forma alguma, lembrando a nossa realidade. É tudo tão bobo e divertido quanto arrebatador, épico e elegante.
Você e Michelle Pfeiffer interpretam mãe e filha nos filmes. Qual foi o foco para criar o relacionamento que vemos no filme?
Passamos muito tempo conversando com os criadores e o diretor Peyton Reed sobre como tornar isso realmente honesto. Elas ficaram separadas por muitos anos e não queríamos que fosse encoberto; não queríamos que a tensão delas fosse fofa. Queríamos que parecesse puro, queríamos que houvesse raiva crua e ressentimento genuíno. E queríamos retratar o relacionamento entre Janet e Hope como geralmente acontece na vida real, com a tensão surgindo nos momentos mais estranhos.
Como foi se reunir com seus colegas de elenco?
Foi divertido porque quando fizemos o primeiro filme, eu nunca tinha conhecido Michael [Douglas] antes. A primeira vez que o encontrei foi no set e agora já se passaram oito anos desde o primeiro filme. Foi muito confortável, como voltar para casa.
Como os filmes do “Homem-Formiga” evoluíram ao longo dos anos?
Quando começamos com o Homem-Formiga, acho que sempre viemos atrás das grandes histórias da Marvel – atrás da história dos Vingadores que estava arrancando o coração das pessoas e deixando a tensão na ponta da cadeira. Os nossos eram mais leves e divertidos. No terceiro filme, abrimos essa paisagem épica arrebatadora, onde a história está profundamente conectada ao universo Marvel. Parece que a tampa acabou de se abrir. Esta é uma parte bem importante da nova fase narrativa da Marvel.
O que significa fazer parte do Universo Marvel Cinematográfico?
Quando entrei no MCU, todos já eram estrelas do rock, ícones culturais. O universo estava tão bem estabelecido… Os fãs eram loucos por essas coisas – eles eram obcecados pelos atores. E aí eu entro e digo ‘Ei, pessoal! Não sei como ou por que, mas aqui estou!’. Foi uma honra. Eu penso na Marvel como uma família; não consigo acreditar em quem está na minha família. Todos os grandes atores que você já admirou ou achou legais – todos eles fazem parte disso agora e de alguma forma eu me espremi pela porta dos fundos e não sei como consegui, mas aqui estou.