‘Cidade Invisível’ retorna com mais mistério e presença de indígenas no elenco

✪✪✪ Já está disponível a segunda temporada de Cidade Invisível, produção nacional da Netflix que traz como personagens figuras simbólicas do folclore brasileiro.

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Na continuação da trama, após dois anos ausente, Eric (Marco Pigossi) reaparece em um santuário natural procurado por garimpeiros ilegais, perto de Belém, no Pará. Ele descobre que Luna (Manu Dieguez) e Inês (Alessandra Negrini), a Cuca, estavam ali perto em busca de seu paradeiro.

Confira três motivos para ver a série!

Indígenas garantem seu espaço. Uma vez que a riqueza cultural do Brasil é um dos principais focos da produção, já era esperado que o povo indígena também pudesse brilhar em algum momento. No coração do Norte do país, personagens inéditos, que guardam um santuário riquíssimo no que diz respeito à natureza e elementos místicos, cruzam o caminho de Eric, Inês, Luna e outros. Ao longo dos capítulos, tudo se mostra conectado e a proteção do ecossistema é fundamental.

Ainda mais mistério. Assim que Eric é encontrado pela filha, já adolescente, e por Inês, ele obtém poderes inesperados que o tornam necessário para ajudar o santuário e as pessoas locais. Mas a série mantém o suspense em alta pelo máximo de tempo. Zahy Guajajara, atriz indígena, dá vida a uma das personagens mais intrigantes da temporada: a Cobra Norato, capaz de enfeitiçar qualquer pessoa. Suas intenções são uma incógnita até certo ponto — e a descoberta vale a pena.

Novos personagens. Além dos indígenas e da Cobra Norato, criaturas míticas como a mula sem cabeça e o lobisomem também dão as caras na nova temporada. Entre os atores que passam a integrar o elenco estão Leticia Spiller, Simone Spoladore e Tatsu Carvalho. Cidade Invisível só ganha mais complexidade com tais adições, e as novas subtramas não obstruem o impacto do que Eric e Cuca já construíram até então na narrativa. É um elenco muito bem selecionado.

Publicado em VEJA São Paulo de 29 de março de 2023, edição nº 2834

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