Imagem Blog

Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Aqui você encontra críticas, entrevistas e as principais novidades sobre o mundo do cinema e do streaming
Continua após publicidade

Martin Scorsese segue provando que é um presente ainda tê-lo na ativa

'Assassinos da Lua das Flores' é uma belíssima história de amor moldada pela ganância; e não se preocupe: você não vai perceber as 3h30 de duração

Por Barbara Demerov
20 out 2023, 06h00
Lily Gladstone e Leonardo DiCaprio: possíveis destaques nas premiações
Lily Gladstone e Leonardo DiCaprio em 'Assassinos da Lua das Flores' (Paramount Pictures/Divulgação)
Continua após publicidade

✪✪✪✪✪ Prestes a completar 81 anos, Martin Scorsese ainda sabe surpreender com seu talento nato para contar histórias. Seu novo filme, Assassinos da Lua das Flores, já em cartaz nos cinemas, é inspirado em fatos e pode ser resumido como uma ode ao amor em um lugar de extrema ganância. É como um poema com trechos brutais.

+Suspenses estão de volta e encontrando grandes públicos na Netflix

O ponto central para que a narrativa se desenrole está na comunidade de nativos americanos Osage, que cresceu entre Ohio e Mississippi, nos Estados Unidos, e sofreu nas mãos de homens brancos que visavam o dinheiro fruto de seus campos de petróleo. Esses homens, como urubus, rodeiam não só os terrenos como também as famílias Osage, que enriqueceram e ganharam respeito na sociedade tradicional dos anos 20.

O filme apresenta em detalhes como planos silenciosos de roubos e assassinatos davam certo. O veterano Robert de Niro é William King Hale, o “cabeça” de tudo, enquanto Leonardo DiCaprio (em mais uma atuação digna de Oscar) encarna Ernest, sobrinho de King que acaba de voltar da I Guerra Mundial.

Quando ele se apaixona por Molly (Lily Gladstone, em uma performance fantástica), Osage de uma família com bons negócios, o amor acaba se tornando uma desculpa para o tio se infiltrar anda mais na comunidade indígena. A construção da narrativa prende tanto que o “temor” das 3h26 passa despercebido.

Continua após a publicidade

Scorsese, que pediu permissão aos Osage para criar essa jornada, dá voz e vida a uma história trágica e poderosa, que deve ser (re)vista. A cena final vai emocionar seus fãs mais afeiçoados.

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de outubro de 2023, edição nº 2864

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.