Pague quanto quiser
“Quer pagar quanto?” Não estranhe se ouvir essa pergunta ao pedir a conta em algum café por aí. É que alguns endereços da cidade vêm adotando a filosofia do “pague quanto quiser”, seja em alguns itens do cardápio ou mesmo em todos eles. Listamos abaixo três propostas distintas que seguem essa ideia. E que merecem […]

“Quer pagar quanto?” Não estranhe se ouvir essa pergunta ao pedir a conta em algum café por aí. É que alguns endereços da cidade vêm adotando a filosofia do “pague quanto quiser”, seja em alguns itens do cardápio ou mesmo em todos eles. Listamos abaixo três propostas distintas que seguem essa ideia. E que merecem uma visita.
O radical: Preto Café
Nem adianta pedir o cardápio, porque não há. Ou mesmo perguntar o preço, já que nada está definido. Iniciativa de um grupo de amigos, o Preto Café aposta em uma ideia um tanto ousada, onde o cliente escolhe o não só o que quer consumir mas também o quanto quer pagar. Além de café coado e expresso, tem salgados assados, doces e tortas que podem variar conforme o dia, incluindo aí uma delicioso bolo vegano de banana. Depois de consumir (sem pressa, já que o lugar é agradabilíssimo), é só se dirigir ao balcão e colocar uma contribuição em dinheiro no pote de vidro ou usar para isso a máquina de cartão. Simples assim. Rua Simão Álvares, 781, Pinheiros.
O moderado: Aro 27 Bike Café
O pequeno sobrado fica pertinho do metrô Pinheiros e faz a alegria de qualquer ciclista, com bikes (à venda) nas paredes e oficina nos fundos. Cafeteria das boas, expede ótimos expressos e cappuccinos para acompanhar os quitutes, entre eles o “bolo sem preço”. Ao contrário dos outros itens do cardápio, este não tem valor definido. Pela fatia da guloseima, que a depender do dia aparece em uma versão (torça para encontrar a de milho!), paga-se o quanto quiser. Ou o que achar que vale. Justo, não? Rua Eugênio de Medeiros, 445, Pinheiros, 2537-1918.
O sustentável: Instituto Chão
Parece uma ideia riponga, e é. Funciona assim: todos os produtos expostos no Instituto Chão, misto de mercadinho orgânico e café, são apresentados com preço de produtor. Para manter o projeto de pé, cabe ao cliente contribuir com um pouco a mais – sugere-se acrescentar ao menos 35 centavos a cada real gasto. Nessa proposta, o quilo da batata doce está a 3,50 na etiqueta e o da laranja lima, por R$ 3,00. Quem procura um lanche, encontra bolinho de limão oferecido a R$ 1,70 e salada com grãos e molho de iogurte com preço mínimo sugerido de R$ 10,00. Rua Harmonia, 123, Vila Madalena, 3530-0907.
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