Corrida Por Marcos Paulo Reis Dicas sobre corridas para praticantes do esporte, por Marcos Paulo Reis.
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Mãe de dois filhos, jornalista conta como recuperou a boa forma em menos de um ano

A jornalista Cristiane Santos Blanch, de 36 anos, é gerente de comunicação em uma empresa e tem uma rotina de trabalho super corrida. Além disso, ela administra a casa e a rotina de dois filhos. O segredo: ela tem a corrida como sua fonte de energia e motivação. + Superação: advogado elimina 40 quilos com mudança de hábitos e […]

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 26 fev 2017, 18h10 - Publicado em 31 mar 2015, 18h01
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    A jornalista Cristiane Santos Blanch, de 36 anos, é gerente de comunicação em uma empresa e tem uma rotina de trabalho super corrida. Além disso, ela administra a casa e a rotina de dois filhos. O segredo: ela tem a corrida como sua fonte de energia e motivação.

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    + Superação: advogado elimina 40 quilos com mudança de hábitos e marmitas

    Tudo começou em 2002, porque Cristiane queria perder peso. “Vivia em guerra com a balança e a corrida parecia um esporte que poderia me ajudar. Nunca fui boa em atividades físicas e correr foi uma saída por ser um esporte individual, no qual eu competia comigo mesma”, afirma.

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    No início, a jornalista  conseguia fazer apenas 200 metros. Aos poucos foi ganhando fôlego. “Meus primeiros 10 quilômetros foram completados em 1h18 minutos. Hoje faço em 53 minutos. Mas a sensação de conseguir chegar lá, desde o começo, é indescritível”, diz.

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    Confira a história da Cris e inspire-se!

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    – Como a corrida entrou na sua vida?
    Fui uma criança gordinha. Emagreci no início da adolescência, quando passei pelo famoso “estirão”, mas depois dos 16 anos comecei a engordar de novo e a luta com a balança ficou mais difícil. Cheguei a pesar 66 quilos. Fiz milhares de dietas malucas até que percebi que precisaria me alimentar melhor e comecei a correr. Emagreci, chegando a pesar 56 quilos, que mantenho até hoje.

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    – E como foi sua evolução no esporte?
    Meus primeiros 10 quilômetros foram completados em 1h18m. Hoje faço em 53 minutos. Mas eu nunca fui a mais rápida. O que me motivava era traçar uma meta, fazer o treino direitinho e ver que eu poderia conseguir. Para uma pessoa que não fazia atividade física e que, na infância, era a última a ser escolhida para jogar no time dos amigos, poder cruzar a linha de chegada e ganhar uma medalha era (e é) uma glória!

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    – Quando teve sua primeira filha?
    Corri minha primeira maratona (42 quilômetros) aos 28 anos e foi incrível! Logo depois fiquei grávida. Queria correr e engravidar e o planejamento foi perfeito. Fiz a maratona em 7 de janeiro de 2007 e descobri que estava grávida dezenove dias depois. Parei totalmente com a corrida porque achei melhor não forçar durante a gravidez. Curti a gestação de forma tranquila, fazendo caminhadas e musculação. Assim que minha filha, Fernanda, nasceu, quis voltar.

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    – Como foi o retorno depois de ser mãe?
    No início foi difícil ajustar os horários. Mas meu marido foi super parceiro e me ajudava: eu ia para a academia de manhã e ele levava nossa filha à escola e eu a pegava depois do trabalho. O mais difícil foi voltar a treinar com um bebê que ainda acordava à noite. Ao mesmo tempo, a vontade de fazer algo me fez vencer essa dificuldade. Um ano depois do parto já estava correndo meias maratonas de novo.

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    – Quanto tempo depois teve seu segundo filho?
    Engravidei do Rodrigo em 2010. Descobri a gravidez em maio, semanas antes de correr uma prova de 25 quilômetros. A prova foi adiada e parei novamente de correr. Mas assim que ele nasceu retomei o esporte. Rodrigo, diferente da Fefê, nasceu de parto normal, e com isso me senti mais apta a voltar antes.

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    – Foi difícil retomar a rotina esportiva com filhos pequenos?
    Mudei toda a rotina de treinamento e durante a semana passei a treinar depois as 21h30, horário em que eles vão para a cama. Muitas vezes é difícil. No fim do dia estamos mais cansados. Mas a vontade de correr é grande e faço o treino direitinho. Aos finais de semana, corro na USP e meu marido vai junto. Hoje a Fefê tem 7 anos e o Rô, 4. Eles curtem a rotina da corrida. Agora fica mais fácil revezar com meu marido. É preciso uma boa dose de parceria e compreensão, mas o esporte na nossa vida faz diferença.

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    – Você tem um trabalho que exige dedicação. Como divide seu tempo entre os cuidados com a casa e a família, o trabalho e o esporte?
    Trabalho muito! Levo as crianças para a escola de manhã, vou para o escritório e no final do dia os pego de volta. Quando tenho muito trabalho, trago para casa e faço depois que eles dormem. E não deixo de encaixar a corrida no meio de tudo isso porque ela me relaxa. Penso muito enquanto corro e tenho várias ideias para minha vida pessoal e profissional nesse momento. Ano passado corri minha segunda maratona, em Chicago, e consegui fazer tudo.

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    – Como está sua alimentação hoje? E sua rotina de treinos?
    Desde o ano passado, sigo uma dieta feita por uma nutricionista especializada em esportes. Minha alimentação é bem regrada e privilegia carboidratos e proteínas de forma equilibrada. Quando não treino à noite, fico só na proteína. E doce, que eu amo tanto, agora só como uma vez por semana. Treino de três a quatro vezes por semana, dependendo do objetivo. Até o meio do ano, quando meus objetivos são meias maratonas, corro às terças, quintas e sábados. Recentemente corri a Meia Maratona de NY. Em julho, tenho a Meia Maratona do Rio e, em outubro, a Maratona de Buenos Aires.

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    – Como você envolve as crianças em sua vida esportiva?
    As crianças adoram quando chegamos com medalhas. A Fefê faz várias atividades na escola à tarde (natação, trampolim, circo) e resolveu que queria incluir atletismo. Ela falou que queria fazer atletismo porque a mãe dela era atleta. Fiquei emocionada. Muito bacana ver que o exemplo do esporte está sendo percebido por eles. Rodrigo também faz natação e judô e sempre o inscrevo em corridas infantis.

    – Dê uma dica para quem é mãe e quer ter uma vida no esporte, como você.
    Curta cada momento! Curta o momento em que você está com seus filhos, curta o trabalho, a vida a dois, e a corrida! Correr é a parte do meu dia em que faço algo que eu gosto e para mim. Então escolha algo que te faz feliz, que te complete ou desafie e vá em frente. Não tenha vergonha de ter um tempo só seu. Isso fará bem para você e consequentemente para sua família.

    Inspire-se na história de Cristiane e saiba onde encontrar bons parques para praticar corrida na página de Esporte de VEJASAOPAULO.COM.

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