Em duas operações realizadas nesta semana, nove pinguins e um lobo-marinho foram reintroduzidos à natureza, em alto mar.
O lobo-marinho e quatro pinguins receberam os cuidados no Instituto Argonauta Para Conservação Costeira e Marinha, localizado em Ubatuba (litoral norte de São Paulo). Os outro cinco pinguins, em outras instituições ligadas a projetos de monitoramento de praias das bacias de Santos e de Campos.
O lobo-marinho foi encontrado no Maranhão, em setembro, e estava sob os cuidados dos biólogos, oceanógrafos e veterinários do Instituto Argonauta.
O fato dele ter sido tratado no litoral norte de São Paulo se deu porque o Argonauta possui infraestrutura adequada para atendimento, tratamento e posterior soltura de animais marinhos.
A ideia inicial era soltar o bicho antes, porém, ele precisou de mais cuidados por continuar apresentando alteração nos exames clínicos e laboratoriais.
Os pinguins foram resgatados nos meses de inverno. Eles estavam sendo tratados em instituições diferentes e foram reunidos no Instituto Argonauta rumo ao alto mar, a partir da costa de Ubatuba, por serem gregários.
“Os pinguins são animais gregários, muitas vezes com o hábito de sair em grupo para migrar e para se alimentar”, explica Ana Paula Santos, bióloga do Instituto Argonauta, em nota enviada pelo instituto.
Antes de todos os animais serem devolvidos à natureza, eles ganharam anilhas e um microchip.
Local e hora certas
A complexa operação para reintroduzi-los contou com a ajuda até do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para monitorar as condições meteorológicas do oceano e a posição da corrente marítima para definir a melhor data e local de soltura, que não tiveram os detalhes revelados.
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