Oktoberfest em Pinheiros
1. Aos amigos que gostam de matemática. A Oktoberfest está aí, só que a original está lá em Munique, a 9.841 quilômetros de distância. E o pior: a um custo de muitas centenas de euros. Em um contexto recheado de “pibinhos”, cristo redentor em queda livre na capa da magnânima The Economist, e em plena […]
1. Aos amigos que gostam de matemática. A Oktoberfest está aí, só que a original está lá em Munique, a 9.841 quilômetros de distância. E o pior: a um custo de muitas centenas de euros. Em um contexto recheado de “pibinhos”, cristo redentor em queda livre na capa da magnânima The Economist, e em plena contração na taxa de desemprego (o que limita o tempo livre para vagabundagens internacionais), algumas contas rasas são bem interessantes “a nível de” economia doméstica, aquela de foro íntimo, na qual cada realzinho ajuda a chegar ao fim do mês de maneira menos negativa.
2. Sabendo-se que a Cervejaria Nacional apresenta, entre 30 de setembro (segunda-feira) e 5 de outubro, 5oo litros da sazonal Frtiz Olga und Schulz — uma Oktoberfest/Marzen, refrescante, aromática e amarguinha cerveja de cor ambar — no sistema duble chope (R$ 17,00; o copo de 550 ml), não é preciso mais do que a ajuda dos dedos da mão para se chegar à conclusão que o programa em Pinheiros é altamente recomendável.
3. O ponto de estresse. Se a cada R$ 17,00 o caboclo pode se fartar com dois copos e tendo em mente que a junção das letras O-K-T-O-B-E-R-F-E-S-T implica necessariamente na ingestão pantagruélica e brutal de vastas quantidades de cerveja, os tais 500 litros de Frtiz Olga und Schulz devem durar algumas horas em uma festança digna de Lilliput para meia dúzia de legos cervejeiros.
4. Um dogão feito com “sarsicha” frankfurt de primeira, cebola caramelizada e molho de mostarda escura a R$ 12,00 ajudará o fanfarão na árdua tarefa de não passar mal. Aos vegetarianos é recomendada a ingestão de pretzel (R$ 7,00). E às pobres almas que não podem consumir glúten, recomeda-se distância desse bar.