Masp expõe manto tupinambá em nova mostra indígena
Confeccionada por Glicéria Tupinambá, peça ficará exposta de 24 a 29 de outubro no museu
O Manto Tupinambá da Serra do Padeiro, confeccionado por Glicéria Tupinambá, é um dos destaques na nova mostra Histórias indígenas, do Masp. Exposta de terça (24) a domingo (29), a peça faz parte do projeto Manto em Movimento, realizado pela Casa do Povo em parceria com o MAC USP.
O projeto consiste em uma “viagem” do manto por espaços e instituições que aceitem acolhê-lo. Do povo Tupinambá da Serra do Padeiro, no município de Buerarema, no extremo Sul da Bahia, a artista aposta em uma releitura dos antigos mantos produzidos por seus antepassados, do século 17 até o período colonial. O objeto mede 2,29 metros de altura.
Desde setembro, o manto já passou por locais como Casa do Povo, Museu das Culturas Indígenas, Aldeia Kalipety, Pinacoteca de São Paulo, Museu do Ipiranga, Aldeia Tapirema e Ocupação Nove de Julho. A iniciativa acompanha uma exposição documental da artista na Casa do Povo, em cartaz até o dia 9 de dezembro deste ano.
A mostra coletiva do Masp é feita em colaboração com o Kode Bergen Art Museum. Nela, serão apresentadas, por meio da arte e das culturas visuais, diferentes perspectivas das histórias indígenas da América do Sul, América do Norte, Oceania e Regiões Nórdicas.
Outra novidade é uma sala de vídeo que apresenta o longa-metragem inédito Quando o Manto fala e o que o Manto diz (2023), sobre o processo de confecção e a importância da indumentária como símbolo da memória e resistência do povo indígena.