Blog do Lorençato Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Os irmãos Vicente e Andrea Di Cunto compram pastifício premiado

O projeto é ampliar o negócio de massas artesanais com a abertura de duas lojas neste ano, uma delas em fase de finalização em Moema

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h24 - Publicado em 27 fev 2020, 08h48
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  • Descendentes de uma das mais tradicionais famílias da gastronomia paulistana, os irmãos Vicente Di Cunto, de 50 anos, e Andrea Di Cunto, 54, tiveram uma ligação rápida com a tradicional casa da Mooca, que leva o sobrenome da dupla e funciona como confeitaria, padaria e restaurante. “Trabalhei lá uns dois anos. Fiz o início da informatização nesse período”, conta Vicente, administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas, que também aprendeu a fazer sorvetes. Como o pai deles, Roberto Di Cunto, se desligou do negócio em 1996. A culinária profissional tinha virado passado para os irmãos e o pai.

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    “Embora tenha sido presidente de uma empresa de tecnologia, a gastronomia nunca saiu de mim, nem da minha irmã”, garante Vicente. A oportunidade de voltar ao ramo surgiu com a compra do premiado Pastifício Primo, criado pelo uruguaio Ivan Bornes, que se mudou para o Canadá, o que vinha afetando um pouco a qualidade da rede. “Era cliente e me apaixonei pelo conceito da Primo”, explica.

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    Desde meados do ano passado, Vicente e Andrea deram início a uma negociação por indicação do contador deles, que também era da Primo. Depois de um longo namoro, finalmente bateram o martelo em janeiro e fizeram a aquisição de três lojas próprias (Pinheiros, Perdizes e Jardins), além de passarem a administrar quatro franquias, uma aqui mesmo na capital (Chácara Santo Antônio), no interior do estado (Sorocaba), em Minas Gerais (Belo Horizonte) e a sétima no Ceará (Fortaleza).

    Cardápio de 10 anos: o lombo de porco na cajuína com purê de milho farofa e cacau e a mezzaluna de cogumelos, tucupi preto e alho negro (Leo Martins/Divulgação)

    A nova gestão promete inaugurar mais uma loja própria, a de número quatro na capital. “Esta deve abrir as portas até 16 de março”, prevê Vicente sobre a filial que está montada no número 1139 da Alameda Jurupis, em Moema. “Até o fim do ano, queremos ter mais uma loja própria, que pode ser em Higienópolis ou na Vila Mariana.”

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    Com a aquisição e a montagem dos espaços, o empresário calcula que o investimento ao longo de 2020 será de 5 milhões de reais. O valor destina-se também a melhorias na operação e nas unidades já existentes. Quanto ao sistema de franquias, a proposta de reformulação é ter operações num raio de no máximo 500 quilômetros a partir da capital. “Assim, conseguimos mandar nossos produtos aos franqueados”, explica.

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    Como o Primo está completando uma década, os novos donos encomendaram à chef Dadis Villas Boas um cardápio comemorativo com três entradas, três massas, um segundo prato e uma sobremesa, que colocam Itália e Brasil na mesma receita.

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    Confira o menu de 10 anos:

    Entradas
    Caponata de pimentas brasileiras (R$ 8,99/100 gramas)
    Insalata de maxixe, pêssego e cumaru (R$ 9,99/100 gramas)
    Involtini de amendoim e taioba (R$ 7,49/100 gramas)

    Massas
    Superravioloni de mussarela com geleia de pimenta-de-cheiro e castanha-do-pará (R$ 7,99/100 gramas)
    Mezzaluna de cogumelos, tucupi preto e alho negro (R$ 11,99/100 gramas)
    Sacottini de rabada ao vinho tinto com cremoso de milho (R$ 8,99/100 gramas)

    Carne
    Scaloppine di maiale (lombo suíno assado na cajuína; R$ 14,99/100 gramas)
    Acompanhamentos
    Purê de milho (R$ 4,99/100 gramas)
    Farofa de cacau (R$ 7,49/100 gramas)

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    Sobremesa
    Torta musse brasil (base de castanha-de-caju com recheio de creme de rapadura cobertura de chocolate meio amargo; R$ 7,99/100 gramas)

    Pelo prometido, as transformações programadas pelos irmãos Di Cunto estão só começando. Agora, é aguardar as novas unidades.

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    + Fettuccine alfredo como se faz em Roma
    + O tiramisu original
    + O melhor petit gâteau do Brasil

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