Blog do Lorençato Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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O Mercado: como foi a balada culinária madrugada adentro

Tomei cuidado de chegar cedo à primeira edição da balada culinária O Mercado, criada pelos chefs Checho Gonzáles e Henrique Fogaça no pátio que o restaurante Sal Gastronomia, de Fogaça, divide com a Galeria Vermelho, em Higienópolis. 22h30 da noite de ontem, já estava lá. Como a fila que não parava de espichar, pouco antes […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 12h32 - Publicado em 23 abr 2012, 00h00
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  • O Mercado com lotação esgotada (Fotos: Arnaldo Lorençato)

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    Tomei cuidado de chegar cedo à primeira edição da balada culinária O Mercado, criada pelos chefs Checho Gonzáles e Henrique Fogaça no pátio que o restaurante Sal Gastronomia, de Fogaça, divide com a Galeria Vermelho, em Higienópolis. 22h30 da noite de ontem, já estava lá. Como a fila que não parava de espichar, pouco antes da meia-noite, os portões foram abertos. Grupos de cerca de 150 pessoas, talvez um pouco mais, se acotovelavam na pequena área livre entre as barracas. Uma demonstração de quanto o paulistano é fã de comida simples. Nem bem estreou o Mercado, o espaço escolhido para o evento mostrou-se pequeno demais para tanta procura. Quando saí, por volta das duas da matina, já caía havia algum tempo uma garoa fina e constante. Isso não intimidou os gulosos da madrugada. A fila escorregava até Rua Itápolis, em direção ao Estádio do Pacaembu, com muita gente protegida por guarda-chuvas. Eram pessoas dispostas a enfrentar até duas horas de espera para entrar no pequeno pátio do restaurante.

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    Veja como foi o clima de quermesse do interior nas barracas montadas por chefs bacanas, o que era possível comer e beber até altas horas.

    Os organizadores Checho Gonzáles e Henrique Fogaça atentos aos detalhes da montagem

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    O clima do lado de fora enquanto meia-noite não chega

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    Uma galera de descolados ansiosos aguarda o momento da abertura do portão

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    Passagem aberta para o primeiro grupo de 150 pessoas

    Difícil decidir na fila para o caixa entre as atrações das treze barracas

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    Fichas compradas para conseguir a comida. Gastei 127 reais

    Os grelhados na barraca de Checho Gonzáles

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    Preferi o ceviche de Gonzales para começar

    Seleção de vinhos por Daniela Bravin, do Bravin

    Dagoberto Torres, do Suri, grelha as arepas, espécie de pão de milho

    No melhor gênero guloso, provei a queijo e a de pernil, mas gostei mais da de frango

    A mexicana Lourdes Hernández prepara pessoalmente as tortilhas

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    Experimentei a de porco sobre pasta de feijão com cebola picante. Com meu paladar de dragão, teria posto mais pimenta…

    O chef André Mifano, do Vito, grava o programa “Taste It”, do canal pago Glitz

    Buraco quente, sanduba do chef Carlos Ribeiro (de cabelos brancos) do Na Cozinha

    Cervejas gringas para acompanhar

    Herinque Fogaça mandou superbem no sanduíche de copa lombo

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    Pátio lotado confirma o sucesso da comida de rua

    O risoto capira ao estilo do interior de Goiás preparado com categoria por Janaína Rueda

    + Receita do arroz de “p” rica

    Ainda houve espaço para as samosas, pasteizinhos de batata carregados de curry da indiana Deepali Bavaskar

    Para se proteger da garoa que não parou mais, surge imeditamente um guarda-chuva pink

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    Bolo de cenoura com cobertura de chocolate do Pão Filosófico mais…

    … cannoli de ricota com frutas cristalizadas de…

    … Alexandre Leggieri (de boné), da Cannoleria Casa di Dante, um craque no preparo desse doce siciliano

    De partida às 2 da matina e a fila se estendendo em direção ao Pacaembu. Nem a garoa espantou os gulosos da madrugada

    Do estoque de 1.000 tubinhos feitos para transformar em cannoli, Alexandre Leggieri, da Cannoleria Casa di Dante, me contou que contabilizou 700 deles vendidos. Só não acabaram por causa da chuva, que atrapalhou um bocado. Bem, esse número tão elevado indica que os organizadores do Mercado precisam pensar em um espaço um pouco maior da proxima vez. Que venha a próxima edição!

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