Marcilio Araujo deixa o Le Vin Bistro para abrir o Benedictine
Foi um casamento feliz. Mas chegou ao fim. Depois de doze anos como chef executivo do Grupo Le Vin, que tem três restaurantes em São Paulo mais dois no Rio de Janeiro e um em Brasília, Marcilio Araujo acaba de deixar a rede francesa. Ele será o novo titular do Benedictine (Rua Doutor Mário Ferraz, 37, […]
Foi um casamento feliz. Mas chegou ao fim. Depois de doze anos como chef executivo do Grupo Le Vin, que tem três restaurantes em São Paulo mais dois no Rio de Janeiro e um em Brasília, Marcilio Araujo acaba de deixar a rede francesa. Ele será o novo titular do Benedictine (Rua Doutor Mário Ferraz, 37, Jardim Paulistano, tel. 3034-3125), cuja abertura está prevista para a quarta, dia 17. A casa é mais uma novidade do circuito Itaim-Jardim Paulistano na movimentada Mário Ferraz.
Embora tenha nome em francês, o Benedictine é uma casa italiana como você pode conferir no cardápio que encerra este post. “Escolhemos este nome em francês, pois acho mais sonoro. Nossa intenção é homenagear a Ordem Beneditina, fundada na Idade Média por São Bento, em Núrsia, na Itália”, explica o cozinheiro de 36 anos. O menu terá clássicos como salada caprese, nhoque ao ragu de rabada e lasanha à bolonhesa.
O Benedictine surge no mesmo lugar onde ficava o Shinjuku, da empresária Cecilia Ribeiro, fechado 45 dias atrás, quando se iniciaram as reformas para o novo restaurante. “Conheci o Marcilio quando ele estava procurando ponto para mudar o Figurati, que tinha acabado de fechar nos Jardins. Estava vendendo o Shinjuku. Mas conversamos e surgiu a oportunidade de eu continuar no negócio, que me interessou muito por acreditar no talento e profissionalismo do Marcilio”, conta a restauratrice, que se associou ao chef.
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Formada em hotelaria pelo Senac e em gastronomia pela Culinary Institute of America (CIA), nos Estados Unidos, Cecilia garante que não quer sair do ramo. “Amo o que faço mesmo não estando mais na cozinha”, garante a empresária. “Infelizmente, a culinária japonesa foi uma oportunidade que infelizmente não deu certo. A transição para a cozinha italiana foi muito tranquila pois tenho muito mais conhecimento da culinária italiana.”
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Mineiro de Barbacena, Araujo não nega que sua formação é em culinária francesa “Respeito e admiro a cultura gastronômica desse país, principalmente a cozinha regional, marcada pela simplicidade, qualidade dos produtos frescos e a dedicação das pessoas que cozinham fazem valer o sentido do ato de cozinhar”, conta. Ultimamente, porém, o cozinheiro viajou diversas vezes para a Itália, e se encantou pela culinária do país mediterrâneo. “É incrível, rica e memorável”, adjetiva. “Com quase 40 anos e pai de quatro filhos, já estava na hora de ter meu próprio negócio”.
Francisco Barroso, cabeça do Grupo Le Vin junto com a mulher, Nancy Mattos, já tem um substituto para Araujo. A solução é familiar. “Meu filho Fred, de 26 anos, formado em gastronomia, comandará as cozinhas”, adianta. Embora tenha deixado a rede de bistrôs, Araujo e Barroso continuam muito amigos. “O Marcilio é como um filho para mim. Tanto que sou padrinho do menino mais velho dele”, diz o empresário. A relação profissional entre os dois não se esgota. “Combinei com o Marcilio. Ele criará dois pratos por ano para o Le Vin.”
Benedictine, um italiano a conferir.