Gastronomia Descolada: um papo com Fabio Moon
Avesso a entrevistas, o instagrammer e sócio da hamburgueria número 1 da cidade por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER explica nessa conversa o sucesso da Fat Cow
Antes de abrir a Fat Cow, a melhor hamburgueria da capital paulista por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER, com sócios como o chef Luiz Filipe Souza, do premiado italiano Evvai, o empresário Fabio Moon era conhecido como um influenciador — são mais de 92 500 seguidores no Instagram. Quinto convidado da série patrocinada por Achados Elo, Moon, avesso a entrevistas, solta o verbo. É surpreendente!
Revela que, quando era criança, não gostava de comida típica da Coreia do Sul, o país de origem de sua família. “Não são sabores fáceis”, diz, numa referência à alta carga incendiária dessa culinária pelo acréscimo de pimenta vermelha em pó em quantidades quase industriais. Só para fortes.
Isso não o impediu de incluir no cardápio da Fat Cow a kimcheese, porção de batata frita com molho de queijos e kimchi de folhas de acelga, nesse caso, o fermentado da verdura com pimenta-vermelha, que é a imagem da cozinha coreana. Virou um hit.
O achado do cardápio, porém, é outro. Trata-se do xxx, um trio de hambúrgueres smash de 90 gramas (aqueles prensadinhos na chapa) mais picles, cebola, mix de queijos e molho da casa. No papo solto, Moon entrega segredinhos como o blend de carnes do hambúrguer e a mistura de queijos. Não avança em mais detalhes porque sócio Luiz Filipe proíbe. “As outras coisas não posso falar senão o Luiz vai me matar”, exagera.
Entre outras exclusividades da Fat Cow, Moon descreve como foi a criação da takocoxinha. É um salgadinho desenvolvido pelo chef da lanchonete, Uilian Goya, uma mistura a coxinha e takoyaki (bolinho japonês de polvo).
Crítica é preciso absorver. Ficar triste ou chateado, não vai mudar nada. Você pode olhar e fingir que não viu, mas pode olhar e tentar melhorar o que foi escrito
Fabio Moon, da Fat Cow
Também fala das críticas que recebeu depois da abertura da casa em 2019 e como conseguiu reverter a situação desfavorável inicial e tornar a Fat Cow um sucesso. “Restaurante sempre vai ter teto de vidro. É tão bom quanto o último prato que acabou de servir. Receber críticas faz parte do processo”, garante. “Crítica é preciso absorver. Ficar triste ou chateado, não vai mudar nada. Você pode olhar e fingir que não viu, mas pode olhar e tentar melhorar o que foi escrito.” Foi o que ele e os parceiros no negócio fizeram e se tornaram campeões.
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