Ex-braço direito de Jun Sakamoto está em outro restaurante
Depois de 14 anos no Jun Sakamoto e apenas três meses no JunJi, filial aberta no Shopping Iguatemi de proposta culinária bem mais simples do que o premiado restaurante de Pinheiros , o sushiman José Francisco Araújo está de casa nova. Ele dá expediente desde fevereiro no Huto, que, como o Jun Sakamoto, só funciona no jantar. A concorrida […]
Depois de 14 anos no Jun Sakamoto e apenas três meses no JunJi, filial aberta no Shopping Iguatemi de proposta culinária bem mais simples do que o premiado restaurante de Pinheiros , o sushiman José Francisco Araújo está de casa nova. Ele dá expediente desde fevereiro no Huto, que, como o Jun Sakamoto, só funciona no jantar. A concorrida casa de Moema foi montada oito anos atrás por Fabio Honda, ex-gerente de Sakamoto. No começo, pode-se dizer de uma maneira elegante que Honda e seus cozinheiros mimetizaram o aprendizado do mestre do sushi e preferiam manter-se em uma linha mais clássica. Mas não era o que esperava a clientela do então novo restaurante. Assim, Honda e equipe deixaram o pudor de lado para investir em pratos, digamos, moderninhos para um público ruidoso que costuma lotar o lugar todos os dias.
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Desde a abertura, Honda trabalha com o chef José Adriano de Lima. É ele quem faz pratos como o ovo cozido em baixa temperatura de gema cremosa com ovas de salmão e o espaguete frito como um yakissoba misturado a ovas de uni. Vários sushimen passaram pelo balcão de sushi do Huto desde a abertura em 2007. O encarregado há dois anos de fazer os bolinhos de arroz bem diferentões é Anderson Haru. O sushiman tem agora como companheiro de bancada Araújo, paraibano de Patos.
“Era o chef do sushibar do JunJi, mas estava insatisfeito o salário e sai numa boa no dia 16 de fevereiro depois de passar pelo aviso prévio”, conta o profissional de 35 anos. Três dias depois, já estava no Huto. Embora não tenha de manter o mesmo tipo de cardápio que fazia no Jun Sakamoto, Araújo conta que seus antigos clientes o procuram e pedem os clássicos que faziam no refinado endereço de Pinheiros.
Quando perguntei a Sakamoto sobre a saída daquele que foi considerado seu braço-direito, o chef respondeu: “Ele não me disse nada, provavelmente porque recebeu um proposta. Depois de muitos anos, acredito que foi buscar novos ares pra novas experiências. Achei muito positivo pra carreira dele.”
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