3 restaurantes de cozinha brasileira que você precisa conhecer

Alma manauara

Responsável pelos resultados do Banzeiro, o chef Felipe Schaedler resolveu dar uma chacoalhada no cardápio do restaurante manauara, que volta a brilhar ao construir pontes com outros países.

Não faltam bons exemplos da inspiração que atravessa fronteiras para reforçar o caráter nacional. É o caso da tortilha de farinha-d’água, que lembra a mexicana, e lambuzada de creme de tucupi negro, camarão e cogumelo yanomami (R$ 54,00 o par).

Esqueça o tradicional pé de moleque sudestino. A versão da Amazônia lembra um bolo de macaxeira e tapioca com doce de queijo defumado na folha de bananeira e erva-doce no estilo delicinha irresistível (R$ 39,00).

Os pescados de rio são o foco da seleção de pratos principais. É o caso do pirarucu empanado na tapioca bem crocante valorizado pela companhia de creme de queijo e de arroz negro (R$ 104,00).

Banzeiro
Rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi, telefone 2501-4777. Tem acessibilidade. $$

É do nordeste

Restaurante na cobertura da loja conceito da Dengo, o Cabruca ocupa uma agradável varanda (um tantinho quente nos dias mais tórridos de veranico, é verdade).

Quem responde pelo menu é a chef Sanae Mattos, que acaba de lançar sugestões a partir de suas origens na Bahia e em Sergipe.

Entre as pedidas mais atraentes está a cafta vegana de caju, rica em especiarias, para besuntar no molho gremolata de hortelã (R$ 44,90).

Ainda na linha de petiscos, a coxinha (R$ 58,90, cinco unidades) foi revisada e traz agora recheio de xinxim de galinha, com aïoli de coentro.

A escolha principal pode ser o peixe e banana (R$ 97,90), uma posta assada de pescada-amarela em crosta de castanha-de-caju sobre purê de banana-da-terra.

Cabruca
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 196, Pinheiros, estação Faria Lima, 91018-9842. Tem acessibilidade. $

Menu de muitos povos

Um dos chefs mais promissores e criativos da nova geração, Pedro Pineda tem um espírito inquieto. O cozinheiro acaba de reformular o cardápio do Mag, o restaurante que abriu no Bom Retiro em setembro.

No menu de várias bandeiras culinárias — as mesmas de imigrantes que ocuparam o bairro como italianos, espanhóis, judeus da Europa Central, coreanos e, mais recentemente, bolivianos —, são recém-chegadas entradas como a salada caesar (R$ 56,00), chamada de cesão, reinventada com pedaços de frango frito e farofinha de pururuca de porco ao molho de tofu e maionese, e o quibe cru de atum junto de pão de fermentação natural e coalhada seca (R$ 69,00).

A seção de pratos principais passa a contar com o porco à milanesa na cumbuca sobre arroz-cateto e omelete ao molho de porco, frango e ciboulette (R$ 89,00).

Há ainda almoço executivo por até R$ 65,00 com uma berinjela grelhada junto de omelete mole e arroz nas pedidas. A conferir.

Mag
Rua Afonso Pena, 371, Bom Retiro, telefone 98426-9961. Tem acessibilidade. $

Publicado em VEJA São Paulo de 16 de maio de 2025, edição nº 2944.

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