Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato

O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

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COMER E BEBER

Dengo investe 100 milhões de reais em fábrica prevista para 2025

Localizado em Itapecerica da Serra, o empreendimento terá capacidade de produzir até 24 toneladas de chocolate por dia

Por Larissa Zapata
Atualizado em 15 Maio 2024, 13h01 - Publicado em 15 Maio 2024, 11h31

Galpão visto de cima com uma rodovia ao lado e arvóres em volta. — Nova fábrica: cuidados com a sustentabilidade (André Spinelli/Divulgação)

A Dengo, premiada como o melhor chocolate por VEJA SP COMER & BEBER 2019, acaba de anunciar, nesta quarta-feira (15), a construção de uma nova fábrica localizada em Itapecerica da Serra — as operações devem ser iniciadas em 2025. Com um investimento de 100 milhões de reais ao longo dos próximos anos, a instalação aumentará a capacidade de produção da marca em 500%, permitindo fabricar até 24 toneladas de chocolate por dia.

O investimento facilitará também a expansão da rede de produtores de cacau. Atualmente, a companhia trabalha com cerca de 300 agricultores registrados. A expectativa com o investimento é aumentar esse número para aproximadamente 3 000.

Além disso, o espaço funcionará como um centro de distribuição estratégico para todo o Brasil. A empresa espera abrir 240 pontos de venda no país até 2030. Hoje, a Dengo opera 38 lojas nas em capitais brasileiras, além de duas internacionais, em Paris.

A inauguração marca também uma diversificação para a Dengo, que deve expandir a linha de produtos. A head de inovação e qualidade da Dengo, Luciana Lobo, conta ter feito uma viagem de pesquisa que deve influenciar nas novidades. “Acho que a Suíça foi uma referência de tudo o que existe de melhor em chocolates. Queremos trazer o que vimos em termos de segurança de alimentos, tecnologia e máquinas, para dar uma maior versatilidade aos nossos produtos”, antecipa.

Mulher sorrindo em frente a uma bancada com uma torneira que sai chocolate. — Luciana Lobo: viagem de pesquisa na Suíça (Leo Martins/Divulgação)

Luciana diz que o novo empreendimento terá outro centro de inovação responsável pelo desenvolvimento de novas técnicas e produtos. “Muita coisa de tecnologia vai impactar a produção. Um exemplo é o recheio. A gente faz o nosso próprio. Mas não adianta a máquina ser uma ‘Ferrari’ e eu colocar o recheio pronto. Então, a gente precisa estudar uma solução, com maior produtividade e qualidade”. Outra parte do projeto possivelmente será a de visitação das instalações, como a que acontece no complexo da Faria Lima, mas os detalhes ainda estão sendo definidos.

Em relação à sustentabilidade, ela explica que a fábrica está localizada no condomínio logístico GLP Régis, às margens da Rodovia Régis Bittencourt, e que já possui iniciativas nesse sentido pré-instaladas. Entre as ações que diminuem o impacto ambiental, o empreendimento terá luminárias de alta eficiência, para redução do consumo anual de energia em até 60%, além de um sistema de captação de água pluvial para reuso, com uma redução de até 60% no consumo de água potável.

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