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Fotos de Yasmin viram ponto de desabafo para jovens em depressão

Psicóloga dá dicas de como ajudar alguém com a doença; Yasmin Gabrielli foi assistente de palco mirim de Raul Gil e morreu aos 17 anos na segunda (22)

Por Alexandre Orrico, Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 abr 2019, 19h37 - Publicado em 23 abr 2019, 19h31
 (Reprodução Instagram/Veja SP)
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Nesta segunda-feira (22), a cantora Yasmin Gabrielle, 17, conhecida por suas apresentações no palco do Programa Raul Gil, morreu aos 17 anos de idade. A VEJA SÃO PAULO, uma amiga de infância revelou que a jovem se suicidou e sofria de depressão.

Desde então, as redes sociais da jovem receberam milhares de mensagens que lamentam o ocorrido e pipocaram páginas de homenagem, principalmente no Instagram e no Facebook. Esta foto, do perfil @yasmimgabrille, tem quase 80 000 curtidas e mais de 23 000 comentários:

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Em meio às milhares de despedidas, uma coisa chama a atenção: uma quantidade alarmante de desabafos e pedidos de ajuda, muitas vezes de jovens da idade de Yasmin.

 

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Algumas das mensagens relatam solidão e procuram alguém para conversar. Em entrevista a VEJA SÃO PAULO, Elaine Di Sarno, psicóloga e neuropsicóloga, diz que quem se dispor a falar com uma pessoa depressiva deve fazer isso de de forma que não seja agressiva, sem acusações e auxiliar a pessoa a encontrar ajuda profissional.

“É fundamental ouvir com atenção e respeito, sem julgamentos. O importante é reafirmar a preocupação e o desejo de conversar e ajudar, mesmo que isso implique tocar em assuntos delicados. É muito importante que a pessoa se sinta acolhida, que se sinta amada, já que nesse período a auto estima estará muito em baixa”, explica Di Sarno.

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Não há fórmula para identificar alguém com depressão, mas muitas das pessoas com a doença têm grande tendência ao isolamento. “Ela se afasta de amigos e familiares, perde o interesse por atividades que antes gostava, muda os padrões de sono e alimentação”, diz a psicóloga. Outro ponto importante é notar se a pessoa está deixando de lado cuidados básicos com ela mesma, como tomar banho diariamente e escovar os dentes.

Além das despedidas e pedidos de ajuda dá para encontrar também pessoas dividindo relatos da luta diária contra a depressão, como no post abaixo. “Eu não vou desistir de viver nunca”.

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(Reprodução Instagram/Veja SP)
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Di Sarno reforça que a depressão pode ser tratada e é possível ter uma vida saudável e feliz e que um profissional de psicoterapia poderá auxiliar significativamente nesse processo.

Outra opção é o CVV (Centro de Valorização da Vida), que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, que atende 24 horas por dia por telefone, chat e e-mail pessoas que querem conversar, sob total sigilo.

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