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Família de jovem encontrado em raia na USP oferece 10 000 reais por informações

Victor Hugo Santos, de 20 anos, havia participado de festa do Grêmio Politécnico na sexta (19)

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h03 - Publicado em 26 set 2014, 16h16

A família do estudante Victor Hugo Santos, encontrado morto na raia olímpica da USP  na última terça-feira (23), ofereceu 10 000 reais de recompensa para quem passar informações que ajudem a solucionar o caso. Amigos e parentes se uniram para juntar o montante.

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Victor Hugo, de 20 anos, havia sido visto pela última vez na última sexta-feira (19), na festa de aniversário do Grêmio Politécnico, no Velódromo da USP, no Butantã, Zona Oeste. O pai do estudante afirmou que um amigo que estava com seu filho disse que o rapaz foi comprar cerveja e depois sumiu. 

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Os parentes afirmaram que vão criar um perfil no Facebook para ajudar na busca de pistas sobre o caso. “Eu quero uma resposta, quero saber o que aconteceu. A dor que estamos sentindo é como um faça no peito que não mata, mas machuca muito. Ceifaram a vida do meu filho”, disse o pai José Marques dos Santos, 55 anos, nesta sexta-feira (26).

Segundo os pais, Victor Hugo era muito ligado à família, sempre mandava mensagens avisando onde estava. Um dos motivos para ele ter desistido do curso de ciência da computação na Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) era a distância dos familiares.

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De acordo com o advogado Ademar Gomes, a família pretende entrar com um processo civil contra a empresa de segurança, o Grêmio Politécnico (responsável pela festa) e a USP. Ele acredita que os três possam ser responsabilizados por omissão.

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“Aquele velódromo não é um lugar para festas. É um mausoléu, sem segurança alguma. Para se ter uma ideia, não há nenhuma câmera de segurança”, disse o pai.

A família comemorou o fato de Escola Politécnica ter proibido festas e o consumo de bebidas alcoólicas dentro do câmpus. “A perda do nosso filho tem de ser um marco, tem de valer a pena. Não queremos que outras pessoas se percam como meu filho”, disse o pai. “Essa medida mostrou que a morte do Victor Hugo não foi em vão”, completou a mãe, a podóloga Vilma Costa e Santos, de 56 anos.

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