É verdade que São Paulo tem mais ratos do que gente?
Vejinha desvenda esse e outros mistérios e lendas da cidade
• É verdade que 5 000 lacres de latinha de cerveja ou refrigerante podem ser trocados por uma cadeira de rodas?
Mentira. Nem cadeira de rodas, nem sessão de hemodiálise, nem computador – há várias versões para essa lenda urbana difundida em todo o mundo. Na Noruega, por exemplo, o prêmio seria um cão-guia para cegos.
• É verdade que existem arranha-céus na cidade sem o 13º andar?
Verdade. Superstição comum nos Estados Unidos, alguns prédios de São Paulo também numeram o 13º andar como 14º. Portanto, o 13º, embora na prática exista, não é identificado como tal. É o caso, por exemplo, do edifício do Banco Safra na Avenida Paulista, de 1988, e da Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas (foto), inaugurada em 1999 na Marginal Pinheiros. O Novotel Jaraguá, no centro, extinguiu o andar quando foi remodelado, em 2004.
• É verdade que existe jacaré no Rio Tietê?
Mentira. No trecho que passa pela cidade, o rio tem nível de oxigênio perto de zero e índice de visibilidade nulo. Portanto, animais não conseguiriam viver em suas águas. Na década de 80, pelo menos três jacarés foram apreendidos nas margens do rio pelos bombeiros. Acredita-se que os bichos tenham sido abandonados ali por criadores. Garças, frangos-d’água, capivaras e quatis aparecem eventualmente.
• É verdade que os motoristas podem trafegar pelos corredores exclusivos de ônibus nos fins de semana?
Verdade. Das 15h de sábado às 4h de segunda-feira, carros particulares e motos podem circular livremente pelos nove corredores, respeitada a velocidade máxima de 50 quilômetros por hora. A portaria que libera o uso dos corredores vale até abril – depois, ela pode ser prorrogada pelo prefeito Gilberto Kassab.
• É verdade que o bar Original não serve chope sem colarinho?
Verdade. É norma da casa, desde a sua fundação, em 1996. “Não há a menor possibilidade de servirmos de outro modo”, afirma um dos proprietários, Edgard Bueno da Costa. “Trata-se de uma convicção: acreditamos que o melhor chope tem de possuir três dedos de colarinho. Se o freguês quiser diferente, que procure outro bar.”
• É verdade que o quadro do americano Roy Lichtenstein que decora o bar Balcão é autêntico?
Verdade. Trata-se de uma serigrafia de 2,59 metros de altura por 3,86 de comprimento do artista plástico pop Roy Lichtenstein (1923-1997). Ela foi produzida em 1992 e comprada por um dos sócios do bar Balcão há seis anos, em Los Angeles. Intitulada Wallpaper with Blue Floor Interior, a gravura é assinada e numerada (191 de uma série de 300). Está em exposição permanente na Rua Melo Alves, 150, Jardim Paulista.
• É verdade que em São Paulo ainda existem índios morando em aldeias?
Verdade. Há três aldeias dentro da área do município, com um total de 1 034 índios da etnia guarani m’bya: a Jaraguá, no pico homônimo, e a Tenondê Porã e a Krukutu, no distrito de Parelheiros.
• É verdade que há um trator enterrado no gramado do Estádio da Portuguesa, no Canindé?
Mentira. É pura maldade de torcedor – dos times rivais, claro. Reza a lenda que, em 1972, quando os dirigentes da Portuguesa de Desportos terminaram de reconstruir o estádio (de 1956) e erguer arquibancadas de concreto, esqueceram um trator no meio do gramado. Como ficou impossível removê-lo pelas saídas destinadas ao público, decidiram enterrá-lo ali mesmo. Ora, pois!
• É verdade que o bairro da Liberdade já foi habitado predominantemente por italianos?
Verdade. Até 1920, centenas de italianos que iam das chácaras na Zona Sul da cidade até o centro para vender sementes e frutas fixavam residência na região da Liberdade. As pensões do bairro eram todas ocupadas por italianos e, em menor número, por portugueses. A imigração japonesa só chegou à região na década de 30, quando as primeiras famílias começaram a se instalar na Rua Tabatingüera.
• É verdade que no restaurante do hotel Ca’d’Oro é proibida a entrada de homens sem gravata?
Mentira. Mas isso de fato aconteceu entre 1953 e 1962. O restaurante, inaugurado na Rua Barão de Itapetininga, no centro, exibia uma placa: “Pedimos o uso da gravata e do paletó”. A partir dos anos 60, só passou a ser exigido o paletó. “Se chegasse alguém sem ele, nós tínhamos alguns para emprestar”, lembra o proprietário Aurélio Guzzoni. Atualmente, não há nenhuma advertência na entrada da casa – que desde 1978 funciona na Rua Augusta –, mas a maioria dos freqüentadores ainda vai lá de terno e gravata.
• É verdade que maio é o mês em que mais ocorrem casamentos em São Paulo?
Mentira. De acordo com o IBGE, o mês que lidera as uniões dos noivos paulistanos é dezembro. O último levantamento, de 2004, revela que maio, o mês das noivas, ficou na sétima colocação, com 4 541 casamentos, contra 6 700 em dezembro. Agosto, com sua má fama, apareceu no fim do ranking (2 822 matrimônios).
• É verdade que o jornalista Cesar Giobbi só publica fotos de pessoas sorrindo em sua coluna Persona, no jornal O Estado de S. Paulo?
Em termos. No mês de julho, das 178 fotos publicadas, em apenas onze não havia alguém sorridente. “Não dou nenhuma orientação desse tipo aos meus fotógrafos”, diz o colunista. “Só escolho as imagens em que as pessoas estejam muito bonitas. Por acaso, elas estão sorrindo.”
• É verdade que o uso de celular em postos de gasolina pode acarretar multa de 530 reais?
Verdade. Até hoje, entretanto, nenhum paulistano foi multado. O valor está previsto em lei municipal, de autoria do vereador Wadih Mutran (PFL), que proíbe desde 2002 o uso de celulares em postos de gasolina devido ao risco de provocar explosões. “Isso é uma grande bobagem”, diz o engenheiro eletrônico Paul Jean Etienne Jeszensky, especialista em telefonia digital da Escola Politécnica da USP. “Você já viu alguém entrar no posto empurrando o carro? O motor em funcionamento produz muito mais faísca do que a bateria do celular.”
• É verdade que casais são proibidos de se beijar no bar Léo?
Verdade. Instalado desde 1940 na esquina das ruas Aurora e dos Andradas, no centro, o bar conhecido pela excelência de seu chope só passou a aceitar a entrada de mulheres desacompanhadas nos anos 70. Até hoje, proíbe que casais se beijem em suas dependências. Quando isso acontece, um funcionário vai até a mesa e chama a atenção dos clientes. “Porque começa assim, e, dali a pouco, a mulher já está no colo do rapaz”, diz o encarregado da gerência, João Dantas.
• É verdade que o distrito de Parelheiros está sobre uma cratera feita pela colisão de um meteorito?
Verdade. Cerca de 35 000 paulistanos moram dentro de um buraco de 3,6 quilômetros de diâmetro e 150 metros de profundidade. Localizada logo ao sul da Represa Billings, no extremo sul da mancha urbana, essa cratera foi criada com o impacto de um meteorito aproximadamente 40 milhões de anos atrás. “É um dos principais patrimônios geológicos do país”, diz o geólogo Fábio Resende, que há sete anos faz pesquisas no local. “Ali, ainda existem sedimentos que contêm traços do próprio meteorito.”
• É verdade que a psicanalista e socialite Eleonora Mendes Caldeira não repete roupas?
Em termos. Uma das figuras mais elegantes da sociedade paulistana, Eleonora garante que usa o mesmo look mais de uma vez. “Considero de uma futilidade atroz ficar preocupado em não repetir roupa”, afirma ela, que, pelo menos neste ano, ainda não foi fotografada por colunas sociais nem por revistas de celebridade vestindo um modelo pela segunda vez.
• É verdade que existe uma mulher que ganha a vida vendendo troco na feira?
Verdade. Uma senhora que se identifica como “Valquíria” passa por volta das 7 da manhã pelas barracas de diversas feiras da cidade oferecendo maços de 97 reais divididos em notas de 1, 2 e 5 reais. Deixa o dinheiro com os feirantes que precisam de troco e volta algum tempo depois para receber 100 reais. Tem, portanto, um lucro de pouco mais de 3% em cada operação. “Consigo dinheiro trocado com cobradores em pontos de ônibus e vendedores ambulantes”, conta Valquíria, que não revela o sobrenome por medo de assalto. “Já fui roubada cinco vezes.”
• É verdade que existem mais ratos do que pessoas em São Paulo?
Verdade. Quase quinze vezes mais. De acordo com uma estimativa de 2005 do Centro de Controle de Zoonoses, há na cidade 160 milhões de ratos – e 10,9 milhões de pessoas. O fenômeno existe também em outras metrópoles, embora em proporção menor. Em Nova York, o índice é de sete roedores por habitante; em Londres de três para um.
• É verdade que mais de 10 000 pessoas moram na Avenida Paulista?
Verdade. De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, cerca de 12 000 pessoas vivem em seus dezoito edifícios residenciais. Considerada o coração financeiro do país, a avenida conta com 67 prédios comerciais.
• É verdade que o rádio do carro não pega na região da Avenida Paulista por causa da quantidade de antenas ali localizadas?
Em termos. A sintonia de uma estação de rádio depende de dois fatores: potência de transmissão e qualidade do aparelho receptor. “Como a Paulista está cheia de emissoras, as estações menos potentes sofrem muita interferência e são prejudicadas”, explica Antonio Fischer de Toledo, engenheiro de telecomunicações da USP. “Os rádios dos carros, que geralmente não são muito bons, nem sempre conseguem separar de modo adequado as freqüências, por causa da proximidade com as antenas.” Somente de emissoras de rádio, há oito antenas na avenida.
• É verdade que o Edifício Itália é o prédio mais alto da cidade?
Mentira. O mais alto é o Edifício Mirante do Vale (também conhecido como Palácio Zarzur, na Avenida Prestes Maia), com 170 metros de altura e 50 andares. O Edifício Itália – com 160 metros e 42 andares – continua levando a fama porque foi erguido em terreno mais alto.
• É verdade que os cães apreendidos pela carrocinha viram sabão?
Mentira. Acredita-se que tal lenda tenha surgido porque a gordura animal (principalmente de boi) costuma servir de matéria-prima na fabricação de sabão em pedra. “Essa história é ridícula”, afirma o biólogo Hildebrando Montenegro, do Centro de Controle de Zoonoses. “Cães nunca foram usados para isso.” Os cerca de quarenta cães e gatos apreendidos por dia pelas oito carrocinhas paulistanas ficam por três dias úteis à espera do dono. Se não aparecer ninguém para resgatá-lo, o bicho é encaminhado para adoção ou sacrificado (com uma injeção letal). Em seguida, incinerado.
• É verdade que a anã Veronica, uma das atrações do Circo Roda Brasil, é filha do cantor Nelson Ned?
Verdade. Veronica Ned – que não revela a altura, assim como algumas pessoas não contam a idade – integra a equipe do Circo Roda Brasil, em exibição no Memorial da América Latina. Segundo o site do próprio Memorial, ela mede 90 centímetros, ou 22 a menos que seu pai. “Estou realizada porque aqui posso mostrar todo o meu talento”, diz a artista, que faz acrobacias, participa de um número de palhaços, dança e canta muito bem. Com 30 anos, ela é a caçula de três filhos, também anões. Nelson Júnior é baterista de uma banda de jazz e Monalisa, fonoaudióloga.
• É verdade que a estátua de José Bonifácio, na Praça do Patriarca, foi mudada de lugar?
Verdade. Quando o imenso e polêmico pórtico metálico projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha foi instalado na Praça do Patriarca, em 2002, a estátua de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o Patriarca da Independência, mudou de lugar. Antes, ela ficava logo na saída da Galeria Prestes Maia, no centro da praça, de frente para a Rua São Bento. Agora, a estátua está de costas para a praça, numa das laterais, voltada para a Rua Direita. É como se José Bonifácio estivesse de castigo.
• É verdade que há bichos-preguiça no Jardim da Luz?
Verdade. São quatro – três machos e uma fêmea. “É difícil vê-los porque ficam escondidos no topo das árvores”, diz a veterinária Vilma Clarice Geraldi, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. “Muitas vezes precisamos recorrer a binóculos.” Os machos nasceram ali, descendentes de um grupo de preguiças que vive no parque desde o fim do século XVIII. Já a fêmea foi trazida em outubro do ano passado. “Suspeitamos que ela já esteja prenhe.”
• É verdade que São Paulo é a maior cidade japonesa fora do Japão?
Verdade. A população de japoneses e seus descendentes na capital é estimada em 395 000 pessoas, segundo o Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão. É a maior colônia nipônica fora do Japão. Atrás vêm as comunidades de Los Angeles e Honolulu (no Havaí), com cerca de 100 000 pessoas cada uma.
• É verdade que há vendedores de semáforo que faturam mais de 1 000 reais por mês?
Verdade. Na esquina das avenidas Brasil e Rebouças, uma das mais lucrativas da cidade, os vendedores de brinquedos infláveis, por exemplo, embolsam entre 900 e 1 300 reais brutos por mês. Cada ambulante negocia, em média, quinze bonecos por semana. Começam pedindo 20 reais pelo brinquedo. Mas quem pechincha consegue levar por 15.
• É verdade que o número de seguranças privados em São Paulo é maior que o de policiais civis e militares?
Verdade. Duas vezes maior do que o efetivo policial. A Polícia Militar e a Civil têm, juntas, 36 000 homens e mulheres. Enquanto isso, há 80 000 profissionais de segurança e vigilância privada registrados na Polícia Federal. Outras 250 000 pessoas trabalhariam irregularmente na área, sem cadastro na PF, segundo estimativa do Sindicato das Empresas de Segurança Privada de São Paulo.
• É verdade que a chuva que cai em São Paulo está cada vez mais ácida?
Mentira. Em 1983, a chuva paulistana tinha pH 4. Quanto menor o valor do pH, maior a acidez da água. Na última pesquisa realizada pelo departamento de química da USP, em 2003, o pH médio registrado das chuvas foi de 5. “É como se chovesse café ou cerveja”, explica Adalgiza Fornaro, professora de climatologia da USP. A chuva ácida não acarreta males imediatos à saúde, mas pode destruir a vegetação e corroer o concreto e o ferro de construções.
• É verdade que os táxis são brancos porque essa cor barateia o custo do carro?
Em termos. Em 1989, a então prefeita Luiza Erundina determinou que a cor dos táxis paulistanos fosse padronizada. Até então, não existia legislação sobre o assunto. Por quase um ano houve discussões para definir a tal cor – preta e amarela eram as preferidas, mas foram abandonadas por ser características dos táxis do Rio de Janeiro e de Buenos Aires. O branco foi escolhido porque o veículo dessa cor, de fato, chega a ser até 10% mais barato para os taxistas.
• É verdade que dá para ver o mar sem sair de São Paulo?
Verdade. Quem enveredar por uma das trilhas do Parque Estadual da Serra do Mar, em Marsilac, no extremo sul do município, a 55 quilômetros da Praça da Sé, pode avistar o mar de Itanhaém. “Dá para ver a olho nu”, diz a presidente da Associação de Moradores do Distrito de Marsilac, Maria Lúcia Cirillo. “Se o dia estiver claro, conseguimos observar até os prédios da cidade e algumas embarcações maiores.”
• É verdade que há túneis subterrâneos ligando prédios da cidade?
Verdade. O exemplo mais inusitado é o do Hospital das Clínicas – um túnel de 103 metros sob a Avenida Enéas Carvalho de Aguiar liga o Instituto Central ao Instituto Médico-Legal. É por esse caminho que os corpos são encaminhados ao necrotério. No subsolo da sede do 1º Batalhão de Polícia de Choque Tobias Aguiar, na Luz, há uma rede de túneis que fazia ligações com os quartéis vizinhos e com a estação ferroviária. “Hoje estão desativados e só uma parte é aberta para visitas monitoradas”, afirma o tenente Gerson Pelegati. Também existem túneis sob o Palácio dos Campos Elíseos, na Praça Princesa Isabel, e sob o Teatro Municipal, no centro.
• É verdade que existem edifícios residenciais em Higienópolis nos quais os elevadores ficam parando em todos os andares do anoitecer da sexta ao anoitecer do sábado?
Verdade. O mecanismo está instalado em elevadores de pelo menos dez prédios da região. Ele serve para que os judeus ortodoxos possam usar os elevadores sem desrespeitar o Shabat – dia considerado sagrado, que vai do pôr-do-sol de sexta ao início da noite de sábado, no qual o mínimo esforço de apertar um botão deve ser evitado. “A tecnologia propicia essas adaptações à vida moderna, facilitando o cumprimento dos preceitos”, diz Cecilia Ben David, especialista em judaísmo da Casa de Cultura de Israel. “Em Tel-Aviv, isso já é bem comum.”
• É verdade que o ar do Parque do Ibirapuera é o mais puro da cidade?
Em termos. Doze estações da Cetesb medem diariamente a qualidade do ar – e trazem as classificações boa, regular, inadequada, má ou péssima. O resultado leva em conta a quantidade de monóxido de carbono (o gás tóxico que sai dos escapamentos), ozônio (poluente que pode provocar edemas pulmonares) e as chamadas partículas inaláveis (que causam alergias e asma). O título de “ar mais puro” da capital oscila, dependendo do mês, entre as estações do Parque do Ibirapuera, Cambuci e Santana.
• É verdade que se uma pessoa cair no Rio Tietê morrerá intoxicada?
Em termos. O rio é fiel depositário de detritos de São Paulo e de outras 38 cidades da região metropolitana. “Com sorte, quem cair em suas águas pode pegar somente cólera, hepatite ou leptospirose”, diz o biólogo José Luiz Negrão Mucci, do departamento de saúde ambiental da USP. O risco de intoxicação é altíssimo, pois o Tietê está poluído por metais pesados e substâncias tóxicas como cianetos. “Mas, se receber tratamento médico adequado, a vítima possivelmente sobreviverá.”
• É verdade que os radares fotográficos instalados nos semáforos não multam à noite?
Verdade. Os cinqüenta equipamentos posicionados nos cruzamentos mais movimentados de São Paulo foram comprados pela prefeitura na década de 90 e não têm flash. Ou seja, só funcionam de dia. A Companhia de Engenharia de Tráfego, no entanto, informa que não há salvo-conduto para quem cruza os semáforos à noite. Se um marronzinho flagrar a infração, o motorista será autuado com uma multa gravíssima (191,54 reais e 7 pontos na carteira de habilitação).